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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Publicação da Instrução ‘Universae Ecclesiae’ sobre a alicação do motu proprio Summorum Pontificum


"Aviso da Sala de Imprensa da Santa Sé sobre a publicação da Instrução ‘Universae Ecclesiae’ – sobre a aplicação do motu proprio Summorum Pontificum.




    Na sexta-feira, 13 de maio de 2011, será anunciada pela Sala de Imprensa [da Santa Sé] a Instrução Universae Ecclesiae, da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, sobre a Carta Apostólica Motu Proprio data “Summorum Pontificum”, de S. S. Bento XVI. A instrução será publicada na edição da tarde de L’Osservatore Romano, datada de 14 de maio.

   O texto da Instrução — em lingua latina, italiana, francesa, inglesa, alemã, espanhola e portuguesa, estará à disposição dos jornalistas credenciados a partir das 10 horas de sexta-feira, 13 de maio, com embargo até o meio dia. Com o texto da Instrução será fornecida também uma Nota redacional."


No dia 13 de maio?! Que a grande Mãe de Deus, a Virgem de Fátima, nos traga um Belo presente.

Ave Maria Immaculata.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"A Liturgia da Igreja vai além da própria 'reforma conciliar'", diz o Santo Padre

Pax et Bonum,

O Fratres in Unum publicou um trecho do discurso do Santo Padre para os menbros do Pontificio Instituto Instituto Litúrgico Santo Anselmo, por ocasião dos seus 50 anos. Estas noticias sem alegra nossos corações.

Ave Maria Immaculata. 


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O Papa: liturgia “vive de uma relação correta e consistente entre a sã traditio e a legítima progressio”.

Apresentamos alguns trechos do discurso do Papa Bento XVI, pronunciado na última sexta-feira,  aos membros do Pontifício Instituto Litúrgico Santo Anselmo, por ocasião dos seus 50 anos de fundação.


"Na véspera do Concílio, de fato, parecia cada vez mais viva, no campo da liturgia, a urgência de uma reforma, postulada também pelas petições realizadas por diversos episcopados. Além disso, a forte demanda pastoral que motivava o movimento litúrgico requeria que se favorecesse e suscitasse uma participação ativa dos fiéis nas celebrações litúrgicas, através do uso de línguas nacionais, e que se aprofundasse na questão da adaptação dos ritos às diversas culturas, especialmente em terra de missão. Além disso, mostrou-se clara desde o início a necessidade de um estudo mais aprofundado do fundamento teológico da Liturgia, para evitar cair no ritualismo ou promover o subjetivismo, o protagonismo do celebrante, e para que a reforma estivesse bem justificada no âmbito da Revelação e em continuidade com a tradição da Igreja.
[...]
Caros amigos, o título escolhido para o Congresso do Ano Jubilar é muito significativo: “Instituto Pontifício: entre memória e profecia”. Quanto à memória, devemos observar os frutos abundantes suscitados pelo Espírito Santo em meio século de história, e assim devemos agradecer ao Dador de todo bem, apesar também dos mal-entendidos e erros na realização efetiva da reforma.
[...]
Com o termo “profecia”, o olhar se abre a novos horizontes. A Liturgia da Igreja vai além da própria “reforma conciliar” (cf. Sacrosanctum Concilium, 1), cujo objetivo, de fato, não era principalmente o de mudar os ritos e gestos, mas sim renovar as mentalidades e colocar no centro da vida cristã e da pastoral a celebração do mistério pascal de Cristo. Infelizmente, talvez, também pelos pastores e especialistas, a liturgia foi tomada mais como um objeto a reformar que como um sujeito capaz de renovar a vida cristã, a partir do momento em que “existe um vínculo estreito e orgânico entre a renovação da Liturgia e a renovação de toda a vida da Igreja. A Igreja extrai da liturgia a força para a vida”.
[...]
Cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, fonte da qual brota a sua força (cf. Sacrosanctum Concilium, 10), a liturgia, com o seu universo celebrativo, torna-se assim a grande educadora na primazia da fé e da graça. A liturgia, testemunha privilegiada da Tradição viva da Igreja, fiel à sua missão original de revelar e tornar presente no hodie das vicissitudes humanas da opus Redemptionis, vive de uma relação correta e consistente entre a sã traditio e a legítima progressio, lucidamente explicitada pela Constituição conciliar no n. 23. Com ambos os termos, os Padres conciliares quiseram gravar seu programa de reforma, em equilíbrio com a grande tradição litúrgica do passado e do futuro. Não raro, contrapõe-se, de maneira desajeitada, tradição e progresso. Na verdade, os dois conceitos estão integrados: tradição é uma realidade viva, que por isso inclui em si o princípio do desenvolvimento, do progresso. É como dizer que o rio da tradição leva em si também sua fonte e tende à desembocadura.

domingo, 1 de maio de 2011

Pode o Sacerdote ouvir confissões na sexta e no sábado da Semana Santa?

Caros irmão, Pax et Bonum.

Trago hoje uma informação que gostaria de ter-la trazido antes, mas só agora que tive conhecimento dela, e confesso que ensinava errado.
Para citar um exemplo, minha esposa pediu ao nosso padre confissão na sexta-feira da paixão e ele lhe abriu uma exceção (acho que ele desconhece também essas informações), eu por achar que a rubrica do missa que fala que na sexta e no sábado da semana santa não se celebra os sacramentos se referia a todos os sacramentos, reclamei com minha esposa por não ter buscado confessa-se antes e por ter se aproveitados da amizade que temos com o padre fazendo-o desobedecer as rubricas.
O que a falta de conhecimento não faz?  ...

Que a Grande Mãe de Deus vos conduza numa leitura orante destas linhas.

Ave Maria Immaculata.



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Confissões Durante a Sexta-Feira e o Sábado Santos

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Alguns sacerdotes, inclusive especialistas em liturgia, afirmam erroneamente que as rubricas do Missal proíbem a celebração do sacramento da Penitência durante a Sexta-Feira e o Sábado Santos.
No entanto, esta afirmação é INCORRETA.
Eis o que o Missal realmente diz.
As edições de 1970 e de 1975 do Missale Romanum (Novus Ordo) (usando a linguagem tradicional usada pelo Papa Inocêncio III, † 1216) afirmam o seguinte a respeito da Sexta-Feira e do Sábado Santos:
Hac et sequenti die, Ecclesia, ex antiquissima traditione, sacramenta penitus non celebrat
(Hoje e amanhã, segundo antiquíssima tradição, a Igreja não celebra os sacramentos – pg. 254 da edição da Paulus).
No entanto, já que se trata de um Missal (ou seja, de um livro para a celebração da MISSA), sacramento refere-se apenas à Eucaristia, Santa Missa e NÃO aos outros sacramentos.
A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos esclareceu esta rubrica em sua revista oficial Notitiae [1977 – no. 137 (Dezembro) p. 602].
Na edição de 2002 do Missale Romanum (ainda não traduzida para o Brasil) no mesmo parágrafo a dúvida foi sanada.
Assim foi modificado o texto citado acima (a ênfase é minha):
Hac et sequenti die, Ecclesia, ex antiquissima traditione, sacramenta, praeter Paenitentiae et Infirmorum Unctionis, penitus non celebrat…
(Hoje e amanhã, segundo antiquíssima tradição, a Igreja não celebra de forma alguma os sacramentos, exceto os da Penitência e da Unção dos Enfermos).
Os Sacerdotes não somente podem, mas DEVERIAM ouvir confissões na Sexta-Feira e no Sábado Santos, pois se trata de dias especialmente dedicados à penitência.
Aliás, aproveitando a deixa, é bom lembrar que não somente é permitido, mas igualmente apropriado que haja um sacerdote ouvindo confissões enquanto outro celebra a Santa Missa. (Cf. Redemptionis Sacramentum 76 e a resposta da Congregação ao “Dubium” em Notitiae 37 (2001) pp. 259-260).
Ter um sacerdote no confessionário antes e mesmo durante a Missa dominical ou festiva é uma forma de dar a oportunidade de os fiéis que mais necessitam (os doentes espiritualmente) receberem este remédio espiritual que, de outra forma, não buscariam.

Post retirado de: /padrepauloricardo.org
(Tradução e adaptação de Padre Paulo Ricardo. Fonte: http://wdtprs.com/blog/2011/04/confessions-during-the-triduum/)