tag:blogger.com,1999:blog-7308551902011571162024-03-05T11:13:09.325-03:00“Lex orandi, lex credendi”Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.comBlogger76125tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-62227963276880224492014-06-25T13:43:00.000-03:002014-06-25T13:43:49.467-03:00JOÃO XXIII: UM NOVO SANTO PROTECTOR PARA O MISSAL TRADICIONAL<div class="titrearticle">
</div>
<div class="titrearticle">
Ave Fratres!</div>
<div class="titrearticle">
Segue uma excelente carta, como sempre, da Paix Liturgique.</div>
<div class="titrearticle">
Sugiro que leiam até o final, pois a Paix termina pedindo um grande favor, para ela e sobretudo para Sagrada Liturgia.</div>
<div class="titrearticle">
</div>
<div class="titrearticle">
Ad Iesum per Mariam.</div>
<div class="titrearticle">
</div>
<div style="text-align: justify; width: 650px;">
<br style="clear: both;" /> <div style="border-top-color: rgb(0, 0, 0); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; margin: 1px 0px 0px;">
<div style="float: left; width: 200px;">
<b>Carta 50</b></div>
</div>
<span class="texteLettre"><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.4285;">O Papa Francisco acabou de canonizar, no dia 27 de Abril passado, não apenas o Papa João Paulo II, mas também o Papa João XXIII. São bem conhecidos os debates que se levantaram a propósito desta canonização, sabendo que João XXIII foi o Papa que convocou o concílio cujos frutos, volvidos que são cinquenta anos, se mostram bem diferentes de quanto à época fora vaticinado. Tendo a </span><i style="line-height: 1.4285;">Paix Liturgique</i><span style="line-height: 1.4285;">, como o próprio nome indica, uma vocação de natureza essencialmente litúrgica – e nem sequer por uma via irenista, pois do que se trata é de trabalhar em prol da missa tradicional e de que a sua difusão seja o mais ampla possível, como coluna vertebral de uma renovação da Igreja e da sua propagação missionária –, não entraremos aqui no debate de tipo teológico, contentando-nos em manifestar a nossa alegria pela canonização do Papa ao qual devemos a última edição do missal que nos acompanha ao longo de todo o ano litúrgico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="color: #7b3900;"><div style="text-align: justify;">
<b style="line-height: 1.4285;">I – JOÃO XXIII, HERDEIRO DE UMA VISÃO HIPERTRADICIONAL DA FÉ</b></div>
</b><div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.4285;">“A memória de João XXIII é um verdadeiro desafio”, observava o jornalista francês </span><b style="line-height: 1.4285;">Jean Mercier</b><span style="line-height: 1.4285;"> no </span><a href="http://www.lavie.fr/religion/catholicisme/jean-xxiii-un-conservateur-revolutionnaire-22-04-2014-52206_16.php" style="line-height: 1.4285;" target="_blank"><span style="color: dodgerblue;"> “La Vie”</span></a><span style="line-height: 1.4285;"> de 22 de Abril de 2014. “Qualificar João XXIII como um Papa ‘progressista’ mostra uma simplificação para lá do admissível”, continuava. “Nascido em 1881 no seio de uma família pobre da região de Bérgamo, no Norte de Itália, Ângelo Roncalli é herdeiro de uma visão hipertradicional da fé, que conservará até ao fim da vida. O seu modelo era o próprio São Pio X, bem conhecido pela sua virulência antimodernista. No seu diário, Roncalli inclui desabafos bem na linha do Concílio de Trento, exaltando as mortificações e os sacrifícios. Nas vésperas da sua morte, oferece-se a Deus seguindo uma concepção expiatória muito habitual nessa época. ‘O altar reclama uma vítima, eis-me aqui, pronto!’ Podemos até divertir-nos a imaginar quais não teriam sido as suas reacções ao assistir a como se foi pondo em causa da autoridade no seio da Igreja a partir de 1968, ou a algumas experimentações vanguardistas dos anos 70 em matéria de catequese e de liturgia…”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.4285;">No jornal diário italiano </span><a href="http://blog.messainlatino.it/2014/04/dopo-san-pio-v-il-messale-in-latino-ha.html" style="line-height: 1.4285;" target="_blank"><span style="color: dodgerblue;"> “Libero”</span></a><span style="line-height: 1.4285;">, </span><b style="line-height: 1.4285;">Andrea Morigi</b><span style="line-height: 1.4285;"> vai ainda mais longe do que Jean Mercier e consagra um inteiro artigo a “esse João XXIII que é do agrado dos tradicionalistas”, onde relata um episódio da vida deste Papa, tirado do seu diário e que teve lugar quando o mesmo era núncio em Paris: “Assisti à Missa de São Severino. Apanhei-me do frio. A música melhorou muito, mas </span><b style="line-height: 1.4285;">a Missa voltada para o povo é uma grave entorse às leis litúrgicas. O Cânone é lido em voz alta e não em segredo como vem prescrito no Missal. (…) Fiz notar ao pároco a gravidade deste abuso</b><span style="line-height: 1.4285;"> e creio que não o fará mais. Oh, quantas dificuldades não tenho com estes cabeças-quentes um tanto espalha-brasas!” Se reparamos que este incidente data de 1951, percebemos logo que há aí matéria para uma reflexão sobre a qualidade da formação litúrgica antes do concílio e sobre o estado de espírito do futuro Papa quanto a um eventual “aggiornamento” litúrgico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.4285;">À semelhança do Papa Francisco, também João XXIII usufruiu junto dos “mass media”, desde o dia em que foi eleito, de uma imagem de Papa “bom” disposto a fazer entrar na Igreja o vento fresco da modernidade, ainda que, de fato, o Papa Roncalli fosse um homem “muito conservador no seu íntimo”, para usar as palavras do Cardeal Sílvio Odi, que fora seu colaborador na Nunciatura de Paris. No seu artigo, Andrea Morigi lembra que em 1959, João XXIII fez questão de celebrar a Semana Santa segundo os livros litúrgicos anteriores à reforma permitida pelo seu predecessor, Pio XII. Sabendo-se que esta reforma já trazia a assinatura do futuro autor da reforma de Paulo VI, Annibale Bugnini, bem nos podemos interrogar, como o faz Jean Mercier, sobre o que não teria pensado João XXIII acerca da liturgia dos anos 70!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.4285;">Numa outra entrada do seu diário, João XXIII mostrava não compreender o apagamento do sacerdote que resultava da experiência dos padres-operários: foi ele, e não Pio XII, quem decidiu pôr fim a esta experiência em Julho de 1959. De igual modo, foi ele, e não Pio XII, quem condenou as nebulosas divagações do Pe. Teilhard de Chardin, com o seu Monitum de 30 de Junho de 1962. Foi ainda ele quem, aproveitando o pretexto dos 70 anos da </span><i style="line-height: 1.4285;">Rerum Novarum</i><span style="line-height: 1.4285;">, veio lembrar os fundamentos da doutrina social da Igreja na Encíclica “</span><i style="line-height: 1.4285;">Mater et Magistra</i><span style="line-height: 1.4285;">”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.4285;">Juntamente com os excelentes latinistas que o rodeavam, como Mons. Felici ou o seu amigo, o Cardeal António Bacci, esforçou-se também por uma restauração do latim enquanto língua própria da Igreja, em particular desse magnífico latim forjado na Antiguidade tardia que depois se tornou a língua litúrgica da Igreja de Roma, distinguindo-se do latim ciceroniano. Foi assim que assinou com algum clamor a Constituição “</span><i style="line-height: 1.4285;">Veterum sapientia</i><span style="line-height: 1.4285;">”, de 22 de Fevereiro de 1962, dia da Cátedra de São Pedro. E não o fez nos aposentos papais, como é hábito, mas sobre o próprio túmulo de São Pedro, na presença de todos os cardeais, arcebispos e bispos da cidade de Roma, com toda aquela solenidade que geralmente rodeia a promulgação de um dogma. Esta Constituição lembrava o lugar ocupado pelo latim, a sua dignidade, o seu carácter sagrado no uso que adquiriu na Igreja de Roma. Aí, João XXIII chegou inclusive a decidir que se devia usar de novo o latim no ensino eclesiástico, não apenas nas Universidades romanas, mas também nos cursos ministrados em todos os Seminários do mundo. Uma medida que, infelizmente, veio a ser levada pelos ares pela tempestade conciliar e cuja não aplicação faz sentir dramaticamente os seus efeitos nos dias de hoje.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<img height="235" src="http://www.bhgfd.com/securefilesystem/images/insert_20140506104653_ima438_jean23.jpg" style="float: none;" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="justify">
<br /><b><span style="color: #7b3900;">II – O PAPA DO MISSAL “<i>SUMMORUM PONTIFICUM</i>”</span> </b><br /><br />Acima de tudo, coube a João XXIII ordenar a publicação da nova “edição típica” (edição de referência) do Missal Tridentino de São Pio V (1570) e do Breviário Tridentino do mesmo São Pio V (1569). O Motu Proprio “<i>Rubricarum instructum</i>”, de 25 de Julho de 1960, veio aprovar um novo “corpus” das rubricas do Breviário e do Missal romanos. As pequeníssimas simplificações que aí se fizeram tinham a ver com as regras relativas às colectas e orações e ao modo de classificar as festas. Quanto ao rito em si mesmo, as simplificações mais visíveis são a possível supressão do “confiteor” antes da comunhão e a unificação do “missus” (a despedida): daí em diante seria quase sempre “<i>Ite Missa est</i>”. Vê-se pois o carácter mais do que moderado, ínfimo mesmo, das modificações introduzidas no Missal por João XXIII – que, além do mais, juntou ao Cânone a piedosa invocação de São José.<br /><br />Certamente que o pontificado do Pap Roncalli não se reduz a estas disposições, outras havendo que vão num sentido diferente. Todavia, é preciso não esquecer estas disposições “conservadoras” no melhor sentido da palavra.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Tanto mais que são precisamente as edições do Breviário e do Missal por ele aprovadas que constituem a referência oficial a essa liturgia que Bento XVI, no Motu Proprio de 7 de Julho de 2007, afirmou jamais ter sido abolida. A realidade é que o Papa Roncalli permitiu que se conservasse para o futuro uma edição do Missal praticamente idêntica, até nos mais pequenos pormenores, à do Missal do séc. XVI, Missal este cuja estrutura tal como aí aparecia já ficara estabelecida desde o séc. VI e cujo Cânone já aparecia “documentado” desde o final do séc. IV.<br /><br />Esta reforma resolutamente conservadora do Papa Roncalli mostrou claramente que a Igreja de Roma considerava que esta Santa Missa era intocável, vendo nela como que um Credo litúrgico. Parece-nos justo e necessário mostrar-lhe o nosso agradecimento e pedir ao novo santo que interceda junto do Divino Mestre para que conceda à Sua Igreja uma paz litúrgica duradoura.<br /><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<img height="400" src="http://www.bhgfd.com/securefilesystem/images/insert_20140506104607_ima438_jean23b.jpg" style="float: none;" width="398" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="justify">
---<br /><br /><span style="color: dodgerblue; font-size: 18px;">Ajude-nos a encontrar novos leitores!</span><br /></div>
<div align="justify">
Estimados leitores,<br /><br />Como podem apreciar cada mês que passa, a <i>Paix Liturgique</i> tenta envidar os seus melhores esforços para permitir a difusão de um mais amplo conhecimento da liturgia tradicional. Ao fim destes quase cinco anos de actividade em português, sentimos agora a necessidade de renovar e desenvolver o nosso grupo de leitores.<br /><br />É por isso que vimos pedir a cada um dos nossos Estimados Leitores o favor de nos fazerem chegar os endereços electrónicos de 5 amigos ou conhecidos. Podem ser sacerdotes, religiosos ou simples fiéis e não é necessário que estejam familiarizados com a forma extraordinária do rito romano, basta que se mostrem sensíveis à questão litúrgica e ao lugar central do mistério eucarístico na vida da Igreja.<br /> <br /><br />Queiram, por favor, enviar estes vossos contactos para: <a href="mailto:prenumerata@paix-liturgique.org" target="_blank"><span style="color: dodgerblue;">assinaturas @paix-liturgique.org</span></a></div>
</span><br /> </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-47851037022999677662014-04-15T15:35:00.000-03:002014-04-15T15:35:57.785-03:00AS EXCELÊNCIAS DA SANTA MISSA<span class="userContent"><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">EXCELÊNCIA, NECESSIDADE E VANTAGENS DO SANTO SACRIFÍCO DA MISSA<br /><br /> Grande paciência é necessária para suportar a indiferença, que a maioria dos batizados na Igreja Católica têm pela Santa Missa: eles rescendem ateísmo e são o veneno da pieda<span class="text_exposed_hide">...</span></span><span class="text_exposed_show"><span style="font-size: large;">de. Pensam eles: “Uma missa a mais, uma missa a menos, que importa... Já é bastante ouvir a missa nos dias de festa. A missa de tal padre é uma missa de semana santa: quando ele surge no altar eu fujo da igreja”.</span></span></div>
<span class="text_exposed_show"></span><span class="text_exposed_show"><span style="font-size: large;"> </span></span><br />
<span style="font-size: large;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmwGyrzheAS0aFFWWuxG1fcD6c-jQZ6MHo4JG6fLMsZCtXz48M_n1wX-ibUfozwc0aLEezGEj-4zyt9Lkv7x_UX5YtR03P33bFU3qYW6bPuAszXIlorVaZuLVOX-Jx4DAJlvTP9H4ZGyI/s1600/Sancta+Missa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmwGyrzheAS0aFFWWuxG1fcD6c-jQZ6MHo4JG6fLMsZCtXz48M_n1wX-ibUfozwc0aLEezGEj-4zyt9Lkv7x_UX5YtR03P33bFU3qYW6bPuAszXIlorVaZuLVOX-Jx4DAJlvTP9H4ZGyI/s1600/Sancta+Missa.jpg" height="489" width="640" /></a></div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;">
<br />Esses que assim falam deixam perceber claramente que pouca ou nenhuma estima têm pelo santíssimo Sacrifício da Missa.<br /><br /> Sabeis que, na realidade, a Santa Missa? É o sol da cristandade, a alma da Fé, o centro da religião Católica apostólica com a sede em Roma, a que tendem todos os seus ritos, todas as suas cerimônias, todos os seus sacramentos. É uma palavra, A ESSÊNCIA DE TUDO O QUE HÁ DE BOM E BELO NA IGREJA DE DEUS.<br /><br /> Por isso caros leitores meditem bem tudo que vou dizervos nesta instrução...</div>
</span><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;">
</div>
</span><div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;">
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-59273947227145953572014-04-08T14:19:00.000-03:002014-04-08T14:19:12.734-03:00Ideologização do Sacramento!?
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">“...Quem sou eu pra julgar...”</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Batismo da criança Umma Azul,
filha de um “casal” de lésbicas, presidido pro Monsenhor Carlos Ñañez, na igreja
catedral, 5 de abril de 2014 que teve por madrinha (ausente) a presidente da
Argentina <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Cristina Fernández de
Kirchner.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="ES" style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 115%; mso-ansi-language: ES;">“Ortiz habían solicitado a la Presidenta que sea la
madrina "porque es una manera de decirle gracias a ella y al expresidente
Kirchner por esa ley que nos dio derechos", dijeron en alusión a la ley de
matrimonio igualitario” y “tras señalar lo felices que estaban por el bautismo
de Umma, precisó que "ahora esperamos poder celebrar nuestro matrimonio
por iglesia y vamos a luchar por eso”.</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Créditos:
ACIprensa/Fratres/Pagina 12</span></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSrPf415OiYEPeE2C8wei-JQDQ-d2wZMxbLvcsJUh9CJ6kKH_gVWw5QNLmfHQXuPWcD3ocmooPBA2ewTMD_5Q5fd5pY5k8EkMBq2e1zLzY_ja2KNk0uQnSyDsAZKvAKyusq4EiA1DUBiA/s1600/fdda1-bautismoumma01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSrPf415OiYEPeE2C8wei-JQDQ-d2wZMxbLvcsJUh9CJ6kKH_gVWw5QNLmfHQXuPWcD3ocmooPBA2ewTMD_5Q5fd5pY5k8EkMBq2e1zLzY_ja2KNk0uQnSyDsAZKvAKyusq4EiA1DUBiA/s1600/fdda1-bautismoumma01.jpg" height="223" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhswvxxbNH6gESPUdJlxrlfPqrnWf5LZvDK20sfd97N9AMreuPVb-bVrGM_40wHvc4thof-rT3A9M0KuYGTJ-EBzwsqhDIK_lu6vztR-jjCgLxaB5xxusx_nVEd1qZhEnvPVtybeaxyP4A/s1600/ea69a-bautismoumma03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhswvxxbNH6gESPUdJlxrlfPqrnWf5LZvDK20sfd97N9AMreuPVb-bVrGM_40wHvc4thof-rT3A9M0KuYGTJ-EBzwsqhDIK_lu6vztR-jjCgLxaB5xxusx_nVEd1qZhEnvPVtybeaxyP4A/s1600/ea69a-bautismoumma03.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-46451851557825787632014-03-27T11:09:00.001-03:002014-03-27T11:11:07.369-03:00Confissões Durante a Sexta-Feira e o Sábado Santos ?!<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;">Caros Irmão, Pax et Bonum!</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como no ano passado, trazemos de volta este post de 2012, pois ainda pod</span><span style="font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">emos constatar que as duvidas, em relação ao Sacramento da Penitência (Confissão) e sua celebração na Sexta Feira da Paixão e no Sábado Santo, se mantêm. E infelizmente temos visto que tem havido, também, um esforço por manter os fieis na ignorância e assim eles não possam recorrer o que lhes é de direito.</span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por isso, caros irmãos, divulguem este artigo o máximo possível, pois além de direito dos fies é também uma fonte de grande espiritualidade a celebração da Penitência durante a Semana Santa e sobre tudo na Sexta feira da Paixão e no Sábado Santo, dias penitenciais por excelência.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ave Maria Immaculata.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a></div>
<h2>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Confissões Durante a Sexta-Feira e o Sábado Santos</span></h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJHZKb3b4AcwmlVEx1fzvqWisZKk4YgpgQIZ7ccpyG0DTCydU_ZQ6WSQukwQ_VpesJJoMA5mPGrqIy5pIOSdNg2QCervIpuIZ4MvxwRvhmb2efxhRhL2zAnWNjCiDGOjWIcTumnqCxbAg/s1600/50+Rio+de+Janeiro,+26+luglio,++Papa+Francesco+confessa+alcuni+giovani+della+XXVIII+Gmg+nel+Parco+della+Quinta+da+Boa+Vista-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJHZKb3b4AcwmlVEx1fzvqWisZKk4YgpgQIZ7ccpyG0DTCydU_ZQ6WSQukwQ_VpesJJoMA5mPGrqIy5pIOSdNg2QCervIpuIZ4MvxwRvhmb2efxhRhL2zAnWNjCiDGOjWIcTumnqCxbAg/s1600/50+Rio+de+Janeiro,+26+luglio,++Papa+Francesco+confessa+alcuni+giovani+della+XXVIII+Gmg+nel+Parco+della+Quinta+da+Boa+Vista-001.jpg" height="640" width="449" /></a></div>
<br />
<div class="post-content">
<div style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span> </div>
</div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"> Vê-se, todos os anos, muita confusão a respeito da possibilidade da administração das Confissões durante a Sexta-Feira e o Sábado Santos. </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Alguns sacerdotes, inclusive especialistas em liturgia, afirmam erroneamente que as rubricas do Missal proíbem a celebração do sacramento da Penitência durante a Sexta-Feira e o Sábado Santos.</span><br />
</div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"> No entanto, esta afirmação é <strong>INCORRETA</strong>.</span><br />
<span style="font-family: Georgia; font-size: large;"></span> </div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"> Eis o que o Missal realmente diz.</span><br />
</div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"> As edições de 1970 e de 1975 do <em>Missale Romanum (Novus Ordo)</em> (usando a linguagem tradicional usada pelo Papa Inocêncio III, † 1216) afirmam o seguinte a respeito da Sexta-Feira e do Sábado Santos: </span><em><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><strong>Hac et sequenti die, Ecclesia, ex antiquissima traditione, sacramenta penitus non celebrat</strong></span></em><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"> (Hoje e amanhã, segundo antiquíssima tradição, a Igreja não celebra os sacramentos – pg. 254 da edição da Paulus). </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">No entanto, já que se trata de um Missal (ou seja, de um livro para a celebração da MISSA), sacramento refere-se apenas à Eucaristia, Santa Missa e NÃO aos outros sacramentos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia; font-size: large;"></span> </div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"> A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos esclareceu esta rubrica em sua revista oficial Notitiae [1977 – no. 137 (Dezembro) p. 602].</span></div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Na edição de 2002 do Missale Romanum (ainda não traduzida para o Brasil) no mesmo parágrafo a dúvida foi sanada. </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Assim foi modificado o texto citado acima (a ênfase é minha): </span><em><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Hac et sequenti die, Ecclesia, ex antiquissima traditione, sacramenta, praeter Paenitentiae et Infirmorum Unctionis, penitus non celebrat… </span></em><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">(Hoje e amanhã, segundo antiquíssima tradição, a Igreja não celebra de forma alguma os sacramentos, exceto os da Penitência e da Unção dos Enfermos).</span><br />
<span style="font-family: Georgia; font-size: large;"></span> </div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"> Os Sacerdotes não somente podem, mas <strong>DEVERIAM</strong> ouvir confissões na Sexta-Feira e no Sábado Santos, pois se trata de dias especialmente dedicados à penitência.</span><br />
<span style="font-family: Georgia; font-size: large;"></span> </div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"> Aliás, aproveitando a deixa, é bom lembrar que não somente é permitido, mas igualmente apropriado que haja um sacerdote ouvindo confissões enquanto outro celebra a Santa Missa. (Cf. <em>Redemptionis Sacramentum</em> 76 e a resposta da Congregação ao <em>“Dubium”</em> em <em>Notitiae</em> 37 (2001) pp. 259-260). </span><br />
<span style="font-family: Georgia; font-size: large;"></span> </div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"> Ter um sacerdote no confessionário antes e mesmo durante a Missa dominical ou festiva é uma forma de dar a oportunidade de os fiéis que mais necessitam (os doentes espiritualmente) receberem este remédio espiritual que, de outra forma, não buscariam.</span></div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span></div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">(Tradução e adaptação de Padre Paulo Ricardo. Fonte: </span><a href="http://wdtprs.com/blog/2011/04/confessions-during-the-triduum/"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">http://wdtprs.com/blog/2011/04/confessions-during-the-triduum/</span></a><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">)</span></div>
<div class="post-content" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-76716859631399644692013-09-09T11:28:00.000-03:002013-09-09T14:03:56.339-03:00Novus Ordo (Missal de Paulo VI) em lingua latina em Maceió - AL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEippe7VkzZUAgU5B1FsZ3VzTlx5W4P969UDIJeW6saOaQHuRG2EjkTG5GeMQL8lEm5mO70l4z0B5-ce749OTdQ6q67EoM4fFm9OXUb6Jz90kBu4X9i4n9E9VW5w5bPEet5ovgJks9TRWgA/s1600/1229871_229625133858548_1290623315_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEippe7VkzZUAgU5B1FsZ3VzTlx5W4P969UDIJeW6saOaQHuRG2EjkTG5GeMQL8lEm5mO70l4z0B5-ce749OTdQ6q67EoM4fFm9OXUb6Jz90kBu4X9i4n9E9VW5w5bPEet5ovgJks9TRWgA/s640/1229871_229625133858548_1290623315_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-75218832366357099672013-09-03T11:36:00.001-03:002013-09-03T11:36:53.029-03:00Presidindo a Missa<span class="userContent">Na Missa alta, a assistência do Bispo é mais complexa, uma vez que a ele se reversam alguns ritos da Missa. A começar, o Bispo veste-se como que para as vésperas solenes, com estola e pluvial, além das insígnias pontificais. Na procissão de entrada, ocupa o lugar após o celebrante.</span><br />
<span class="userContent"><div class="text_exposed_root text_exposed">
</div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: center;">
<img alt="Presidindo a Missa
Na Missa alta, a assistência do Bispo é mais complexa, uma vez que a ele se reversam alguns ritos da Missa. A começar, o Bispo veste-se como que para as vésperas solenes, com estola e pluvial, além das insígnias pontificais. Na procissão de entrada, ocupa o lugar após o celebrante.
Se a celebração for na catedral, senta-se na cátedra. Se não arma-se para ele um trono do lado direito do presbitério com três ou pelo menos um degrau.
Assistem-lhe os diáconos e os acólitos assistentes, vestidos da mesma forma que para a missa. Não existe nessa celebração a figura do presbítero assistente; podemos entender que esse presbítero "torna-se" o presbítero celebrante.
No início da celebração, o Bispo diz o Confietor ao pé do altar junto do celebrante.
Também dá a bênção ao subdiácono depois da leitura da Epístola e ao diácono antes do Evangelho. Todos os demais ritos da pars didatica, são executados pelo Bispo.
Antes de iniciar a liturgia eucarística, o celebrante, o diácono e o subdiácono fazem reverência ao Bispo. Na forma extraordinária, apenas os cônegos saúdam o Bispo com reverência profunda, todos os demais fazem-lhe genuflexão.
Embora as funções da Liturgia Eucarística tenham sido transferidas para o presbítero, é função do Bispo abençoar a água para que uma gota seja misturada ao vinho a ser consagrado e também o incenso para a turificação do ofertório.
Durante o Cânon, o Bispo se ajoelha ao centro do altar. Recebe a comunhão dalí a comunhão.
Ao final dá a bênção usando mitra e báculo, como na Missa Pontifical. Saem todos na mesma ordem em que entraram.
http://www.salvemaliturgia.com/2012/02/in-coram-episcopo.html" class="_46-i img" height="228" src="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/s403x403/1233633_653553917995804_904335187_n.png" style="left: -2px; top: 0px;" width="403" /></div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="text-align: justify;">
<br />
<br />
Se a celebração for na catedral, senta-se na cátedra. Se não arma-se para ele um trono do lado direito do presbitério com três ou pelo menos um degrau.<span class="text_exposed_hide">...</span><span class="text_exposed_show"><br /> <br /> Assistem-lhe os diáconos e os acólitos assistentes, vestidos da mesma forma que para a missa. Não existe nessa celebração a figura do presbítero assistente; podemos entender que esse presbítero "torna-se" o presbítero celebrante.<br /> <br /> No início da celebração, o Bispo diz o Confietor ao pé do altar junto do celebrante.<br /> <br /> Também dá a bênção ao subdiácono depois da leitura da Epístola e ao diácono antes do Evangelho. Todos os demais ritos da pars didatica, são executados pelo Bispo.<br /> <br /> Antes de iniciar a liturgia eucarística, o celebrante, o diácono e o subdiácono fazem reverência ao Bispo. Na forma extraordinária, apenas os cônegos saúdam o Bispo com reverência profunda, todos os demais fazem-lhe genuflexão.<br /> <br /> Embora as funções da Liturgia Eucarística tenham sido transferidas para o presbítero, é função do Bispo abençoar a água para que uma gota seja misturada ao vinho a ser consagrado e também o incenso para a turificação do ofertório.<br /> <br /> Durante o Cânon, o Bispo se ajoelha ao centro do altar. Recebe a comunhão dalí a comunhão.<br /> <br /> Ao final dá a bênção usando mitra e báculo, como na Missa Pontifical. Saem todos na mesma ordem em que entraram.<br /> <br /> Fonte: <a href="http://www.salvemaliturgia.com/2012/02/in-coram-episcopo.html" rel="nofollow nofollow" target="_blank">http://<wbr></wbr><span class="word_break"></span>www.salvemaliturgia.com/2012/<wbr></wbr><span class="word_break"></span>02/in-coram-episcopo.html</a></span></div>
</span><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=653553917995804&set=a.401520696532462.101337.115416361809565&type=1&relevant_count=1&ref=nf&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-ash3%2F1233633_653553917995804_904335187_n.png&size=454%2C257&source=12" class="uiPhotoThumb photoRedesignAspect" data-ft="{"type":41,"tn":"E"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=653553917995804&set=a.401520696532462.101337.115416361809565&type=1&relevant_count=1&ref=nf" rel="theater"><div class="clearfix photoRedesign" data-ft="{"type":10,"tn":"H"}">
<div class="_46-h photoWrap" style="height: 225px; width: 398px;">
</div>
</div>
</a><br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-28122719511779668422013-09-02T09:58:00.000-03:002014-03-27T11:44:28.436-03:00“O vinho derramou-se”. O que fazer?<h3>
Excelente post do <a href="http://diretodasacristia.com/home/liturgia/o-vinho-derramou-se-o-que-fazer/" target="_blank">Direto da Sacristia</a></h3>
<br />
<div class="entry">
<div style="text-align: justify;">
_________________________________________________________</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Podem acontecer acidentes durante a Missa, tais como cair um inseto dentro do vinho consagrado ou o Celebrante passar mal. Apesar de serem detalhe e raridade, são situações que acontecem e devem ser objeto de preocupação sobre o modo de corretamente proceder em suas ocorrências. Para isto, recorremos ao Missal antigo, visto que o Missal de Paulo VI não dispõe dessas orientações práticas e, assim, é enriquecido com resoluções centenárias e eficientes. Certamente não será bobagem ou preocupação desnecessária àqueles que se preocupam com a Santíssima Eucaristia e com a dignidade do culto. Imaginamos que todos se preocupam...</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong></strong> </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
***</div>
<div style="text-align: center;">
<a class="cboxElement" derramou-se="" fazer="" href="http://diretodasacristia.com/home/wp-content/uploads/2013/09/Canon-Missa-rito-ambrosiano-casula-romana-dourada-missal.jpg" o="" que="" rel="lightbox[4075]" title="" vinho=""><img alt="Canon Missa rito ambrosiano casula romana dourada missal" src="http://diretodasacristia.com/home/wp-content/uploads/2013/09/Canon-Missa-rito-ambrosiano-casula-romana-dourada-missal.jpg" height="480" width="640" /></a> <a href="http://diretodasacristia.com/home/wp-content/uploads/2013/09/Canon-Missa-rito-ambrosiano-casula-romana-dourada-missal.jpg"><br /></a> <a href="http://diretodasacristia.com/home/wp-content/uploads/2013/09/Diácono-água-vinho-cálice-Missa.jpg"><br /></a></div>
<strong>1. A igreja ou o lugar onde é celebrada a Missa é profanado</strong><br />
Se se deu antes da Oração Eucarística, o Celebrante retira-se do altar; se foi durante a Oração Eucarística, continua a Missa.<br />
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>2. Ocorre algo que impeça a celebração naquele momento, tal como inundação, ataque ou desabamento</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
O Celebrante, se ainda não consagrou [as duas Espécies], retira-se; se já tiver consagrado, pode comungar imediatamente e omitir as restantes cerimônias.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>3. O Celebrante ou morreu ou subitamente fica enfermo, de modo que não pode mais concluir o Sacrifício</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
Se isto lhe sucedeu entre a consagração da Primeira Espécie e a Comunhão, a Missa deve ser continuada por outro sacerdote a partir do lugar em que foi interrompida. Se não se sabe onde se parou a celebração, julga-se pela posição do Missal, da hóstia etc. Se se duvida se tinha feito a Consagração, repete-se a Consagração sob condição [desta não ter ocorrido], sobre a mesma ou nova matéria.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se o acidente aconteceu quando o Celebrante estiver a meio da fórmula da Primeira Consagração, não é necessário continuar a Missa. Se, porém, aconteceu em meio à fórmula da Segunda Consagração, o Sacerdote que continua a Missa repete a fórmula da Consagração a partir do “Do mesmo modo…”, ou sobre o mesmo cálice ou sobre outro oferecido (refere-se a um cálice com novos vinho e água e com a oração do ofertório) mentalmente, e, neste caso, toma o vinho do primeiro cálice depois de comungar o Preciosíssimo Sangue, antes das purificações ao fim da Comunhão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se o Sacerdote que adoeceu pode comungar, o Sacerdote que continua a Missa dá-lhe a comungar.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>4. Um inseto ou qualquer impureza cai dentro do cálice antes da Consagração</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
O Celebrante depõe aquele vinho num vaso que depois da Missa esvaziará segundo uma purificação digna; coloca no cálice outro vinho e água, oferece-o (segundo a oração do ofertório) mentalmente e continua a Missa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se foi depois da Consagração e pode tomar sem repugnância aquela impureza juntamente com o Preciosíssimo Sangue, continua a Missa sem se perturbar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se sente repugnância, extrai a impureza, põe-na num vaso, purifica-a com vinho (se for inseto e ele ainda estiver vivo, se tenha cuidado de não perdê-lo de vista), e continua a Missa. Depois da Missa, queima aquela impureza e dispõe a cinza junto à purificação que é feito às alfaias depois da Missa.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<div style="text-align: center;">
<a class="cboxElement" derramou-se="" fazer="" href="http://diretodasacristia.com/home/wp-content/uploads/2013/09/Diácono-água-vinho-cálice-Missa.jpg" o="" que="" rel="lightbox[4075]" title="" vinho=""><img alt="Diácono água vinho cálice Missa" src="http://diretodasacristia.com/home/wp-content/uploads/2013/09/Diácono-água-vinho-cálice-Missa.jpg" height="536" width="800" /></a>“Da nobis per huius aquae et vini mysterium, eius divinitatis esse consortes, qui humanitatis”<br />
<em>“Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do Vosso Filho…”</em></div>
<strong>5. Cai no cálice algo venenoso ou que provoca vômito</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
Se isso acontece antes da Consagração, o Celebrante procede como no número 4.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se acontece depois da Consagração ou, se tendo caído antes e só for notada depois da Consagração, o Celebrante coloca o vinho consagrado em outro cálice, prepara novo vinho para a Missa, oferece-o, consagra-o e continua a Missa. Depois desta, molha um pano de linho com o Preciosíssimo Sangue e põe no sacrário até que a Espécie do vinho estar inteiramente seca. Queima o tecido e dispõe a cinza dignamente.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>6. Algo venenoso toca na hóstia consagrada</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
Põe-na em outra patena ou num cálice para guardá-la no sacrário até se corromper, e continua a Missa depois de ter oferecido e consagrado outra hóstia. Depois de corrompida, dá-lhe destino digno.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>7. Fica dentro do cálice a partícula da hóstia consagrada e misturada ao Sangue no Rito da Comunhão</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
Isso pode acontece quando o Celebrante vai comungar do Sangue. Ele a traz com o indicador até a borda do cálice e a toma antes da purificação deste, ou coloca um pouco de vinho no cálice e toma-a quando beber o líquido.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>8. A hóstia aparece partida ou cortada</strong><br />
Se foi antes do ofertório, o Celebrante põe-na à parte e pega outra hóstia, a não ser que tenha de esperar muito.<br />
Se foi depois do ofertório e antes da Primeira Consagração, o Celebrante deve consagrá-la.<br />
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>9. Por descuido ou acidente, a hóstia consagrada cai dentro do cálice</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
Se só parte da hóstia caiu, o Celebrante continua a Missa, fazendo todas as cerimônias, se for possível, com a outra parte da hóstia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se caiu no cálice a hóstia inteira, o Celebrante não a retira, mas omite na continuação da Missa todas as cerimônias que devia fazer com ela. Toma juntamente o Corpo e o Sangue de Jesus, dizendo: “O Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo me guardem para a vida eterna”.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<div style="text-align: center;">
<a class="cboxElement" derramou-se="" fazer="" href="http://diretodasacristia.com/home/wp-content/uploads/2013/09/Cardeal-Burke-Missa-dedos-juntos-Missal.jpg" o="" que="" rel="lightbox[4075]" title="" vinho=""><img alt="LISA JOHNSTON | lisa@aeternus.com lisajohnston@archstl.org His Eminence Raymond Cardinal Leo Burke | Prefect of the Apostolic Signatura | Archbishop Emeritus of St. Louis in front of the shrine to the Sacred Heart of Jesus in the Cathedral Basilica of S" src="http://diretodasacristia.com/home/wp-content/uploads/2013/09/Cardeal-Burke-Missa-dedos-juntos-Missal.jpg" height="559" width="840" /></a><em>Cardeal Burke mantém os dedos indicadores e polegares junto durante o Cânon</em><i>em Missa celebrada nos EUA em agosto de 2013</i><i>(Copyright </i><em>Lisa Johnston)</em></div>
<strong>10. Num frio intenso, o vinho consagrado se congela</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
O Celebrante cerca o cálice de panos quentes ou, se for preciso, mergulha-o com cuidado num vaso com água quente, junto do altar, até a Espécie se liquefazer novamente.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>11. Alguma gota do Preciosíssimo Sangue cai </strong><br />
<div style="text-align: justify;">
Se caiu no pavimento ou num lugar de madeira, o Celebrante recolhe-a, se possível, com a língua, senão com um pano de linho; em seguida, raspa a madeira, deixa enxugar as raspas e o pano e queima tudo e se desfaz da cinza dignamente, bem como purifica assim o instrumento com o qual se serviu para raspar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se caiu na pedra do altar ou na patena ou no pé do cálice, recolhe-a como dito anteriormente, lava esse lugar e se desfaz dignamente da água de purificação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se caiu no corporal, nas toalhas, nos paramentos ou no tapete, lava por três vezes o dito lugar e se desfaz dignamente da água de purificação.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>12. Todo o vinho consagrado se derrama</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
Se sobraram apenas algumas gotas no cálice, toma estas na Comunhão e, quanto à parte derramada, procede como nos números anteriores sobre isto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se não ficou nada no cálice, prepara, oferece e consagra um novo vinho com água.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>13. O Celebrante vomita todas as Espécies que comungou</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
Se recebê-las de novo causaria repugnância, deve retirá-las e pô-las num vaso no Sacrário até ficarem corrompidas, desfazendo-se dignamente delas depois.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se, por não se distinguirem as Espécies, elas não possam ser novamente comungadas pelo Celebrante, este embebe o vômito em pano de linho e o queima e se desfaz da cinza.</div>
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>14. Uma hóstia ou fragmento cai</strong><br />
Se foi no chão, recolhe-se com reverência, lava-se o lugar, raspa-se e destas se desfaz dignamente.<br />
Se foi numa toalha ou em qualquer outro pano, lava-se o lugar com todo o cuidado e se desfaz dignamente da água de purificação.<br />
<div style="text-align: center;">
*</div>
<strong>15. Encontra-se uma hóstia sobre o altar, na patena ou num vaso</strong><br />
<div style="text-align: justify;">
Se há dúvida se foi consagrada, guarda-se no sacrário, mas não no cibório, para ser consumida na Missa depois da Comunhão do cálice.</div>
<div style="text-align: center;">
***</div>
<div style="text-align: justify;">
A solução destes casos inspirará ao Celebrante como ele poderá resolver qualquer outro imprevisto que possa acontecer, sempre tendo como regra a prudência e o bom senso, com a reverência devida a tão augusto Mistério.</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-77997194142963790852013-08-30T14:30:00.000-03:002013-09-02T10:11:51.932-03:00A CONCELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA: DO SÍMBOLO À REALIDADE<div style="text-align: center;">
Discurso do cardeal Cañizares na Universidade da Santa Cruz de Roma</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
ROMA, terça-feira, 6 de março de 2012 (<a href="http://www.zenit.org/spanish">ZENIT.org</a>)- Reproduzimos o discurso do cardeal Antonio Cañizares, feito ontem (5), durante a apresentação do livro <em>A concelebração eucarística - Do símbolo à realidade,</em> de dom Guillaume Derville, na Universidade Pontifícia da Santa Cruz, em Roma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
***</div>
<div style="text-align: justify;">
“Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou até um monte alto, onde se transfigurou diante deles. Suas vestes se tornaram extraordinariamente brancas, a ponto de ninguém na terra podê-las deixar com tal brancura. E eis que apareceram Elias e Moisés, que conversavam com Jesus. Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, como estamos bem aqui! Façamos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias” (Mc 9, 2-5).</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Ontem, segundo domingo da quaresma, a liturgia proclamava as palavras que acabo de ler. Palavras que podem servir de marco, de introdução, nesta apresentação do livro de dom Guillaume Derville, <em>A concelebração eucarística - Do símbolo à realidade </em>[tradução livre do título original em francês, ndr].</div>
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Quando evocamos o relato da transfiguração, brotam espontâneas em nossa mente as palavras glória, fulgor, beleza. São expressões que se aplicam diretamente à liturgia. Como Bento XVI nos lembra, a liturgia é intrinsecamente vinculada com a beleza. “A verdadeira beleza é o amor de Deus, que se revelou definitivamente no mistério pascal” (BENTO XVI, <em>Sacramentum caritatis</em>, 3).</div>
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A expressão “mistério pascal” sintetiza o núcleo essencial do processo da Redenção, é o cume da obra de Jesus. Por sua vez, a liturgia tem como conteúdo próprio essa “obra” de Jesus, porque nela se atualiza a obra da nossa Redenção. Daí que a liturgia, como parte do mistério pascal, seja uma “expressão eminente da glória de Deus e, de certa forma, um aproximar-se do céu à terra. O memorial do sacrifício redentor carrega em si os traços daquele resplendor de Jesus, do qual Pedro, Tiago e João nos deram testemunho quando o Mestre quis se transfigurar diante deles, a caminho de Jerusalém (cf. Mc 9,2). A beleza, portanto, não é um elemento decorativo da ação litúrgica; é um elemento constitutivo, já que é um atributo do próprio Deus e da sua revelação. Conscientes disso tudo, precisamos manter uma grande atenção para que a ação litúrgica resplandeça de acordo com a sua própria natureza” (ibidem).</div>
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Eu gostaria de ressaltar precisamente as últimas palavras do texto que acabo de citar, porque, na minha opinião, elas introduzem um tema delicado, que, ao mesmo tempo, é o centro do estudo de dom Derville. Vamos relê-las: “A beleza, portanto, não é um elemento decorativo da ação litúrgica; é um elemento constitutivo, já que é um atributo do próprio Deus e da sua revelação. Conscientes disso tudo, precisamos manter uma grande atenção para que a ação litúrgica resplandeça de acordo com a sua própria natureza”.</div>
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Isto quer dizer que a liturgia, e, dentro dela, a concelebração, será bela quando for verdadeira e autêntica, quando nela resplandecer a sua própria natureza. Este é contexto da questão colocada pelo Romano Pontífice diante das grandes concelebrações: “Para mim”, diz o papa, “permanece um problema, porque a comunhão concreta na celebração é fundamental; por isso, eu acredito que ainda não se encontramos realmente a resposta definitiva. Também suscitei esta pergunta no sínodo passado, mas a resposta não foi encontrada. Fiz ainda com que levantassem outra questão sobre a concelebração massiva, porque, por exemplo, se mil sacerdotes concelebram, não se sabe se ainda fica mantida a estrutura que o Senhor quis” (BENTO XVI, Encontro com os sacerdotes da diocese de Roma, 7 de fevereiro de 2008).</div>
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Trata-se precisamente de manter “a estrutura que o Senhor quis”, porque a liturgia é um dom de Deus. Não é fabricada por nós, homens. Não está à nossa disposição. Aliás, “com o mandamento ‘Fazei isto em memória de mim’ (cf. Lc 22,19; 1 Co 11,25), ele nos pede corresponder ao seu dom e representá-lo sacramentalmente. O Senhor expressa com estas palavras, por dizê-lo assim, a esperança de que a sua Igreja, nascida do seu sacrifício, acolha este dom, desenvolvendo sob a luz do Espírito Santo a forma litúrgica do sacramento” (BENTO XVI, <em>Sacramentum caritatis</em>, 11).</div>
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Por este motivo, “devemos aprender a compreender a estrutura da liturgia e por que ela é articulada assim. A liturgia se desenvolveu ao longo de dois milênios e, mesmo depois da reforma, não é algo elaborado apenas por alguns liturgistas. Ela é a continuação de um desenvolvimento permanente da adoração e do anúncio. Assim, para sintonizá-la bem, nós precisamos entender essa estrutura desenvolvida ao longo do tempo e entrar com a nossa <em>mens</em> na <em>vox</em> da Igreja” (BENTO XVI, Encontro com os sacerdotes da diocese de Albano, 31 de agosto de 2006).</div>
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O estudo completo de dom Derville se posiciona neste contexto. Ele nos ajuda a escutar o Concílio Vaticano II, cujos textos, de acordo com as palavras do beato João Paulo II, “não perdem o seu valor nem o seu esplendor. É necessário lê-los de maneira apropriada. Que eles sejam conhecidos e assimilados como textos qualificados e normativos do magistério, dentro da tradição da Igreja” (JOÃO PAULO II, Carta ap. <em>Novo millennio ineunte</em>, 6 de janeiro de 2001, 57).</div>
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O concílio decidiu ampliar a faculdade de concelebrar com base em dois princípios: esta forma de celebração da Santa Missa manifesta adequadamente a unidade do sacerdócio e, ao mesmo tempo, foi praticada até agora na Igreja tanto do Oriente quanto do Ocidente. Daí que a concelebração, como indica ainda a <em>Sacrosanctum Concilium</em>, se encontraria entre aqueles ritos que convinha restabelecer “de acordo com a primitiva norma dos santos padres” (CONCÍLIO VATICANO II, <em>Sacrosanctum Concilium</em>, 50).</div>
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Neste sentido, é importante entrarmos, ainda que brevemente, na história da concelebração. A panorâmica histórica de dom Derville, embora seja um breve resumo, como ele modestamente observa, nos basta para enxergarmos lacunas, que manifestam a ausência de dados definitivos sobre a celebração eucarística nos primeiros tempos da Igreja. Ao mesmo tempo, e sem se deixar levar por um ingênuo “arqueologismo”, ele oferece suficientes elementos para afirmarmos que a concelebração, segundo a genuína tradição da Igreja, tanto oriental quanto ocidental, é um rito extraordinário, solene e público, ordinariamente presidido pelo bispo ou por seu delegado, rodeado pelo seu <em>presbyterium</em> e por toda a comunidade dos fiéis. Por outro lado, a concelebração cotidiana, em uso entre os orientais, e na qual concelebram somente presbíteros, assim como a concelebração “privada” em substituição das missas celebradas individualmente ou <em>more privato</em>, não se encontram na tradição litúrgica latina.</div>
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Por outro lado, eu considero que o autor acerta plenamente ao abordar as razões de fundo que o concílio menciona para a extensão da concelebração. Uma ampliação da faculdade de concelebrar, que deveria ser moderada como descobrimos ao ler os textos conciliares. E é lógico que seja assim, já que a concelebração não tem por objetivo resolver problemas logísticos nem de organização, mas tornar presente o mistério pascal manifestando a unidade do sacerdócio que nasce da eucaristia. A beleza da concelebração, como dizíamos no começo, implica a sua celebração na verdade. E assim, a sua força significativa depende do respeito e da vivência das exigências que a própria concelebração comporta.</div>
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Quando o número de concelebrantes é muito alto, um aspecto essencial da concelebração fica velado. A quase impossibilidade de sincronizar as palavras e os gestos, que não são reservados ao celebrante principal, o afastamento do altar e das ofertas, a falta de ornamentos para alguns concelebrantes, a ausência de harmonia de cores e de formas, tudo isso pode obscurecer a manifestação da unidade do sacerdócio. E não podemos esquecer que é precisamente esta manifestação o que justificou a ampliação da faculdade de concelebrar.</div>
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No distante ano de 1965, o cardeal Lercaro, presidente do <em>Consilium ad exsequendam constitutionem de sacra liturgia</em>, enviou uma carta aos presidentes das Conferências Episcopais alertando sobre este perigo: considerar a concelebração como um modo de superar dificuldades práticas. E recordou o quanto podia ser oportuno promovê-la se ela favorecesse a piedade dos fiéis e dos sacerdotes (<em>Notitiae</em> 1, 1965, 257-264).</div>
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É este o último aspecto que eu gostaria de mencionar, muito brevemente. Como afirma Bento XVI, “recomendo aos sacerdotes a celebração diária da santa missa, mesmo sem participação de fiéis. Esta recomendação está em consonância com o valor objetivamente infinito de cada celebração eucarística. Além disso, é motivada pela sua singular eficácia espiritual, porque, se a santa missa é vivida com atenção e com fé, ela é formativa no sentido mais profundo da palavra, já que promove a configuração com Cristo e consolida o sacerdote na sua vocação” (BENTO XVI, <em>Sacramentum caritatis</em>, 80).</div>
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Para cada sacerdote, a celebração da santa missa é a razão da sua existência. Ela é, ela tem que ser, um encontro personalíssimo com o Senhor e com a sua obra redentora. Ao mesmo tempo, cada sacerdote, na celebração eucarística, é Cristo mesmo presente na Igreja como Cabeça do seu corpo, e age em nome de toda a Igreja “quando apresenta a oração da Igreja e quando oferece o sacrifício eucarístico” (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, 1552). Diante da maravilha do dom eucarístico, que transforma e configura com Cristo, só nos cabe a atitude do estupor, da gratidão e da obediência.</div>
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O autor nos ajuda a captar com mais profundidade e clareza esta realidade admirável. Ao mesmo tempo, com a leitura deste livro, ele nos lembra e nos motiva a levar sempre em conta que, além da concelebração, existe a possibilidade da celebração individual e a participação na eucaristia como sacerdotes, mas sem concelebrar. Em cada circunstância, a questão é entrar na liturgia, procurar a opção que mais facilite o diálogo com o Senhor, respeitando a estrutura da própria liturgia. Encontramos aqui os limites de um direito a concelebrar ou não, que diz respeito também ao direito dos fiéis de participar em uma liturgia em que a <em>ars celebrandi</em> torna possível a sua <em>actuosa participatio</em>. Tocamos pontos que têm a ver com o que é justo ou não. O autor, aliás, faz referência também ao Código de Direito Canônico.</div>
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Não me resta mais que agradecer a dom Derville e às editoras Palabra e Wilson & Lafleur pelo livro que hoje tenho o prazer de apresentar. Acho que esta leitura oferece um exemplo da justa hermenêutica do Concílio Vaticano II. “Trata-se de ler as mudanças indicadas pelo concílio dentro da unidade que caracteriza o desenvolvimento histórico do rito, sem introduzir rupturas artificiosas” (BENTO XVI, <em>Sacramentum caritatis</em>, 3). E constitui uma ajuda e um estímulo para a meta que o Santo Padre recordou recentemente à Congregação que presido: “Dedique-se principalmente a dar um novo impulso à promoção da Sagrada Liturgia na Igreja, conforme a renovação querida pelo Concílio Vaticano II a partir da constituição <em>Sacrosanctum Concilium</em>” (BENTO XVI, Motu proprio <em>Quaerit semper</em>, 30 de agosto de 2011).</div>
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Tenho certeza de que este livro contribuirá para que o Ano da Fé “seja uma ocasião propícia para intensificar a celebração da fé na liturgia, de modo particular na Eucaristia” (BENTO XVI, Motu proprio <em>Porta fide</em>, 9).</div>
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Antonio Card. Cañizares Llovera</div>
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Prefeito da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-61046201801242124442013-08-26T09:51:00.000-03:002013-08-26T09:51:12.573-03:00SANTA MISSA NA FORMA EXTRAORDINÁRIA DO RITO ROMANO EM MACEIÓ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxJmRFK7JltDmoQ6RcikJMCcF9_sqRj7duk8KEeJIs3wgYAuVOShJ22iClKqre1AoVO5J4XURlslRM4n3LOd98c70Sj3_x5Ii9_wCSAiJsPmV6zON5fdHv0ImOJpvB-Gyj3jhfYn5kK74/s1600/374407_127572320730497_1839818705_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxJmRFK7JltDmoQ6RcikJMCcF9_sqRj7duk8KEeJIs3wgYAuVOShJ22iClKqre1AoVO5J4XURlslRM4n3LOd98c70Sj3_x5Ii9_wCSAiJsPmV6zON5fdHv0ImOJpvB-Gyj3jhfYn5kK74/s640/374407_127572320730497_1839818705_n.jpg" width="452" /></a></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-25344179792380188702013-08-24T09:55:00.001-03:002013-08-24T10:01:41.753-03:00Padre Paulo Ricardo - O missal de Paulo VI e a reforma da reforma litúrgica<div style="text-align: center;">
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-41426926305649777032013-08-22T13:32:00.000-03:002013-08-24T09:50:17.260-03:00Cardeal Burke: a Liturgia "não é invenção humana, mas um presente de Deus para nós"<div class="linha-fina">
Em entrevista exclusiva a Zenit, o Cardeal Burke fala da importância de estudar a liturgia, da sua relação com a causa pró-vida e dos abusos litúrgicos.</div>
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Os abusos litúrgicos que se seguiram às reformas do Concílio Vaticano II estão "estreitamente relacionados" com uma grande porção de corrupção moral que existe no mundo hoje, diz o cardeal Raymond Leo Burke.</div>
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Em uma entrevista exclusiva a Zenit nos bastidores de "Sacra Liturgia 2013", uma grande conferência internacional sobre liturgia ocorrida em Roma no final de junho, o norte-americano mais influente do Vaticano diz que liturgias pobres também levaram a "uma leviandade na catequese" que tem "impactado" e deixado gerações de católicos mal preparadas para lidar com os desafios de hoje.</div>
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Em uma ampla discussão, o Cardeal Burke, que é Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, também explica a importância da lei litúrgica, como o Papa Francisco aborda a liturgia e porque a sagrada liturgia é vital para a nova evangelização.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> Eminência, quais eram suas esperanças para essa conferência?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> Minha esperança para a conferência era um retorno ao ensinamento do Concílio Ecumênico Vaticano II sobre a sagrada liturgia. Além disso, um aprofundamento e apreciação da continuidade do ensinamento praticado na sagrada liturgia durante a história da Igreja, e que também se reflete no Concílio Ecumênico Vaticano II – algo que foi obscurecido depois do Concílio. Eu acredito que, em grande parte, isso foi alcançado.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> Nós estamos saindo desse período agora?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> Sim, já o Papa Paulo VI, depois do Concílio, de uma maneira bem intensa, e depois João Paulo II e Papa Bento XVI, trabalharam diligentemente para restaurar a verdadeira natureza da sagrada liturgia como o presente de adoração dado por nós a Deus e que nós prestamos a Deus da maneira que Ele nos ensina a adorar. Então, não é invenção humana, mas um presente de Deus para nós.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> Como é importante um bom entendimento da liturgia na Igreja de hoje. Como isso pode ajudar a evangelização?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> Para mim, é fundamental. É a mais importante área da catequese: entender a adoração devida a Deus. Os três primeiros mandamentos do Decálogo têm a ver com o relacionamento correto com Deus, especialmente no que diz respeito à adoração. É só quando nós entendemos nossa relação com Deus na oferta da adoração que nós também entendemos a ordem correta de todos os outros relacionamentos que nós temos. Como o Papa Bento XVI disse em seu belo magistério sobre a sagrada liturgia, o qual ele expressou com tanta frequência, consiste nessa conexão entre adoração e conduta correta, adoração e lei, adoração e disciplina.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> Alguns argumentam que a liturgia tem mais a ver com estética, e não é tão importante quanto, vamos dizer, boas obras feitas com fé. Qual a sua visão desse argumento?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> É um erro de concepção comum. Primeiro, a liturgia tem a ver com Cristo. É Cristo vivo em Sua Igreja, Cristo glorioso vindo ao nosso meio e agindo em nós por meio dos sinais sacramentais, para nos dar o presente da vida eterna para nos salvarmos. É a fonte de qualquer obra verdadeiramente caridosa que realizamos, qualquer boa obra que fazemos. Então, a pessoa cujo coração é cheio de caridade e quer fazer boas obras vai, como Madre Teresa, oferecer seu primeiro propósito à adoração de Deus, a fim de que, quando ele for oferecer caridade para as pessoas pobres ou necessitadas, seja no nível de Deus, e não em um nível humano.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> Alguns também dizem que estar preocupado com as normas litúrgicas é ser extremado legalista, que é um sufocamento do espírito. Como uma pessoa pode responder isso? Por que devemos nos preocupar com as normas litúrgicas?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> A lei litúrgica nos disciplina, a fim de que tenhamos a liberdade de adorar a Deus; de outro modo, somos sequestrados – nós somos as vítimas ou escravos ou das nossas ideias individuais, ideias relativas disto ou daquilo, ou da comunidade ou de qualquer outra coisa. Mas a lei litúrgica salvaguarda a objetividade da adoração divina e prepara esse espaço entre nós, essa liberdade de adorar a Deus como Ele quer, para que, então, estejamos certos de não estarmos adorando a nós mesmos ou, ao mesmo tempo, como diz Aquinate, falsificando de algum modo o culto divino. </div>
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<strong>ZENIT:</strong> Ela oferece uma espécie de modelo?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> Exatamente, é o que disciplina faz em todo aspecto de nossas vidas. A menos que sejamos disciplinados, então não somos livres.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> Como um bispo diocesano nos Estados Unidos, qual o estado em que o senhor encontrou a liturgia nas paróquias das quais o senhor esteve encarregado de cuidar? Quais são, na sua visão, as prioridades para a renovação litúrgica na vida diocesana hoje?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> Eu encontrei, é claro, vários aspectos bonitos – em ambas as dioceses nas quais servi –, como um forte senso de participação da parte dos fiéis. O que eu também encontrei foram algumas sombras, como o Papa João Paulo II as chamava: a perda da fé na Eucaristia, a perda da devoção eucarística e certos abusos litúrgicos. E, como bispo diocesano, eu precisava enfrentá-los e eu fiz o melhor que pude. Mas, ao enfrentá-los, você sempre tenta ajudar tanto o padre quanto os fiéis a entenderem as razões profundas para a disciplina da Igreja, as razões pelas quais certo abuso não somente não ajuda no culto divino, como, de fato, o bloqueia e o corrompe.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> É dito que amar a sagrada liturgia e ser pró-vida andam juntos, que aqueles que adoram corretamente são mais dados a querer trazer crianças para o mundo. Você poderia explicar por que é assim?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> É na sagrada liturgia, acima de tudo, e particularmente na Sagrada Eucaristia, que nós olhamos para o amor que Deus tem por cada vida humana sem exceção, sem limites, começando pelo primeiro momento da concepção, porque Cristo derramou sua vida, como ele disse, por todos os homens. E lembre-se que Ele nos ensina que tudo o que tivermos feito ao menor dos nossos irmãos, nós fazemos diretamente a Ele. Em outras palavras, Ele se identifica a si mesmo no sacrifício eucarístico com cada vida humana. Então, se por um lado, a Eucaristia inspira uma grande reverência, respeito e cuidado pela vida humana, ao mesmo tempo inspira uma alegria entre aqueles que são casados de procriar, de cooperar com Deus em trazer uma nova vida humana a este mundo.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> "Sacra Liturgia" foi sobre celebração litúrgica, mas também formação. Qual a base de formação litúrgica que precisamos em nossas paróquias, dioceses e particularmente em nossos seminários?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> A primeira importante lição que precisa ser ensinada é a de que a sagrada liturgia é uma expressão do direito divino de receber de nós o culto que lhe é devido, e que emana de quem nós somos. Nós somos criaturas de Deus e, então, o culto divino, de um modo bem particular, expressa ao mesmo tempo a infinita majestade de Deus e também nossa dignidade como as únicas criaturas na terra capazes de prestar-lhe culto, de, em outras palavras, elevar a Ele nossas mentes e corações em louvor e adoração. Essa seria a primeira lição. Depois, estudar com atenção como os ritos litúrgicos se desenvolveram ao longo dos séculos e não ver a história da Igreja como uma espécie de corrupção daqueles ritos litúrgicos. Neste sentido, a Igreja, no decorrer do tempo, chegou a um entendimento cada vez mais profundo da sagrada liturgia e expressou isso de várias formas, através das vestes sagradas, dos vasos sagrados, da arquitetura sacra – até o cuidado com os paramentos utilizados na Santa Missa. Todas essas são expressões da realidade litúrgica e devem ser cuidadosamente estudadas, e, é claro, então, deve-se estudar a relação da liturgia com os outros aspectos das nossas vidas.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> Você é conhecido por celebrar a Forma Extraordinária do Rito Romano. Por que o Papa Bento XVI tornou-a livremente disponível e que papel isso tem na Igreja do século XXI?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> O que o Papa Bento XVI viu e experimentou, também por aqueles que vinham a ele, e que estavam muito ligados ao que chamamos hoje de Forma Extraordinária – a Missa Tradicional – foi que, nas reformas introduzidas depois do Concílio, ocorreu uma incompreensão fundamental: nomeadamente, as reformas foram feitas com a ideia de que havia uma ruptura, de que o modo como a Missa era celebrada até o tempo do Concílio era, de alguma maneira, radicalmente defeituosa e que deveria haver uma mudança violenta, uma redução nos ritos litúrgicos e até na linguagem usada, em todos os aspectos. Então, a fim de restabelecer a continuidade, o Santo Padre deu ampla possibilidade para a celebração dos ritos sagrados tal como eram celebrados até 1962, e então expressou a esperança de que através destas duas formas do mesmo rito – é tudo o mesmo rito romano, pode ser diferente, mas é a mesma Missa, o mesmo Sacramento da Penitência e assim por diante – poderia haver um mútuo enriquecimento. E essa continuidade poderia ser mais perfeitamente expressa no que alguns chamaram de "reforma da reforma".</div>
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<strong>ZENIT:</strong> Papa Francisco é uma pessoa diferente de Bento XVI em vários aspectos, mas é difícil de acreditar que há diferenças substanciais entre eles na importância da sagrada liturgia. Existem algumas diferenças?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> Eu não vejo nada disso. O Santo Padre claramente não teve a oportunidade de ensinar com autoridade sobre a sagrada liturgia, mas nas coisas que ele disse sobre a sagrada liturgia eu vejo uma perfeita continuidade com o Papa Bento XVI e com sua disciplina, e é isso o que o Papa Francisco está fazendo.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> Essa conferência está refletindo sobre os 50 anos desde a abertura do Concílio Vaticano II, e, há 50 anos, em dezembro, essa constituição sobre a sagrada liturgia foi promulgada. Você já mencionou como a renovação litúrgica não foi como o Concílio desejava, mas como você vê o progresso das coisas no futuro? O que você prevê, especialmente entre os jovens?</div>
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<strong>Cardeal Burke:</strong> Os jovens estão voltando atrás agora e estudando ambos os textos do Concílio Ecumênico Vaticano II com os seus sérios textos sobre teologia litúrgica que permanecem válidos ainda hoje. Eles estão estudando os ritos como eles eram celebrados, se esforçando para entender o significado e vários elementos do dito e há um grande entusiasmo e interesse nisso. Tudo isso, eu acredito, é direcionado a uma experiência mais intensa da presença de Deus conosco na sagrada liturgia. Esse elemento transcendente foi mais tristemente perdido quando a reforma após o Concílio foi, por assim dizer, enviesada e manipulada para outros propósitos – aquele senso de transcendência da ação de Cristo por meio dos sacramentos.</div>
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<strong>ZENIT:</strong> Isso reflete a perda do sagrado na sociedade como um todo?</div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Cardeal Burke:</strong> Reflete, de fato. Para mim, não há dúvidas de que os abusos na sagrada liturgia, a redução da sagrada liturgia a uma espécie de atividade humana, está estreitamente relacionada a muita corrupção moral e a uma leviandade na catequese que tem impactado e deixado gerações de católicos mal preparadas para lidar com os desafios do nosso tempo. Você pode ver isso em toda a gama da vida da Igreja.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>ZENIT:</strong> O Papa Bento disse certa vez que as crises que vemos na sociedade hoje podem ser associadas aos problemas na liturgia.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Cardeal Burke:</strong> Sim, ele estava convencido disso e eu posso dizer que também estou. Era, é claro, mais importante que ele estivesse convencido disso, mas eu acredito que ele estava absolutamente correto.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="fonte">
<strong>Fonte:</strong> Zenit | <strong>Tradução:</strong> <a href="http://padrepauloricardo.org/blog/cardeal-burke-a-liturgia-nao-e-invencao-humana-mas-um-presente-de-deus-para-nos" target="_blank">Equipe Christo Nihil Praeponere</a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-19752440995850196822013-08-19T09:27:00.001-03:002013-08-19T09:30:17.280-03:00HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO - SANTA MISSA NA SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYUtIWC7c0imSpcY_bf8wuPdVmC4m_PbOquxSz6qPkU2UGd_gK47IEBXtBbB_kCPFebEQ0KZCm9kqe_Y6QzOJ5dFyt_kA2u-s-FqcfESXUzIiFHv4yPzOZV1UmV0DF8hM4nab3agk0rTc/s1600/1_0_719857.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="286" ksa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYUtIWC7c0imSpcY_bf8wuPdVmC4m_PbOquxSz6qPkU2UGd_gK47IEBXtBbB_kCPFebEQ0KZCm9kqe_Y6QzOJ5dFyt_kA2u-s-FqcfESXUzIiFHv4yPzOZV1UmV0DF8hM4nab3agk0rTc/s400/1_0_719857.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Praça da Liberdade, Castel Gandolfo<br />Quinta-feira 15 de Agosto de 2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Queridos irmãos e irmãs!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No final da Constituição sobre a Igreja, o Concílio Vaticano II deixou-nos uma meditação belíssima sobre Maria Santíssima. Destaco apenas as expressões que se referem ao mistério que celebramos hoje. A primeira é esta: «A Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha de culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao Céu em corpo e alma e exaltada por Deus como Rainha» (Cost. dogm. Lumen gentium, 59). Em seguida, perto do final do documento, encontramos esta expressão: «A Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que há de se consumar no século futuro, assim também na terra brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo de Deus ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor» (ibid., 68). À luz deste belíssimo ícone de Nossa Mãe, podemos considerar a mensagem contida nas Leituras bíblicas que acabamos de ouvir. Podemos nos concentrar em três palavras-chave: luta, ressurreição e esperança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A passagem do livro do Apocalipse apresenta a visão da luta entre a mulher e o dragão. A figura da mulher, que representa a Igreja, é por um lado gloriosa, triunfante, e por outro ainda se encontra em dificuldade. De fato, assim é a Igreja: se no Céu já está associada com a glória de seu Senhor, na história enfrenta constantemente as provações e desafios que supõe o conflito entre Deus e o maligno, o inimigo de todos os tempos. E, nesta luta que os discípulos de devem enfrentar – todos nós, todos os discípulos de Jesus devemos enfrentar esta luta -, Maria não os deixa sozinhos; a Mãe de Cristo e da Igreja está sempre conosco. Sempre caminha conosco, está conosco. Maria também, em certo sentido, compartilha esta dupla condição. Ela, é claro, entrou definitivamente na glória do Céu. Mas isso não significa que Ela esteja longe, que esteja separada de nós; na verdade, Maria nos acompanha, luta conosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças do mal. A oração com Maria, especialmente o Terço – atenção: o Terço! Rezais o Terço todos os dias? Mas, não sei não… [os fiéis gritam: sim!] Sério? Bem, a oração com Maria, especialmente o Terço, também tem essa dimensão “agonística”, ou seja, de luta, uma oração que dá apoio na luta contra o maligno e seus aliados. O Terço também nos sustenta nesta batalha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A segunda leitura fala da ressurreição. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, insiste no fato de que ser cristão significa acreditar que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos. Toda a nossa fé se baseia nesta verdade fundamental, que não é uma ideia, mas um evento. E o mistério da Assunção de Maria em corpo e alma também está inteiramente inscrito na Ressurreição de Cristo. A humanidade da Mãe foi “atraída” pelo Filho na sua passagem através da morte. Jesus entrou de uma vez por todas na vida eterna com toda a sua humanidade, a qual ele recebera de Maria. Assim, Ela, a Mãe, que o seguira fielmente durante toda a sua vida, tinha-O seguido com o coração, entrou com Ele na vida eterna, que também chamamos de Céu, Paraiso, Casa do Pai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Maria também conheceu o martírio da Cruz: o martírio do seu coração, o martírio da alma. Ela sofreu tanto, no seu coração, enquanto que Jesus sofria na Cruz. Ela viveu a Paixão do Filho até o fundo de sua alma. Ela estava totalmente unida com Ele na morte, e por isso foi-Lhe dado o dom da ressurreição. Cristo como primícias dos Ressuscitados, e Maria como primícias dos redimidos, a primeira daqueles “que pertencem a Cristo”. Ela é nossa Mãe, mas também podemos dizer que é nossa representante, nossa irmã, nossa primeira irmã; Ela é a primeira entre os redimidos que chegou ao Céu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Evangelho nos sugere uma terceira palavra: esperança. A esperança é a virtude daqueles que, experimentando o conflito, a luta diária entre a vida e a morte, entre o bem e o mal, creem na Ressurreição de Cristo, na vitória do Amor. Escutamos o canto de Maria, o Magnificat: é o cântico da esperança, é o cântico do Povo de Deus no seu caminhar através da história. É o cântico de muitos santos e santas, alguns conhecidos, outros – muitíssimos – desconhecidos, mas bem conhecidos por Deus: mães, pais, catequistas, missionários, padres, freiras, jovens, e também crianças, avôs e avós; eles enfrentaram a luta da vida, levando no coração esperança dos pequenos e dos humildes. Maria diz: «A minha alma engrandece ao Senhor» – hoje a Igreja também canta a mesma coisa, e o canta em todas as partes do mundo. Este cântico é particularmente intenso, onde o Corpo de Cristo hoje está sofrendo a Paixão. Onde está a Cruz, para nós cristãos, há esperança, sempre. Se não há esperança, nós não somos cristãos. Por isso gosto de dizer: não deixeis que vos roubem a esperança. Que não vos roubeis a esperança, porque esta força é uma graça, um dom de Deus que nos leva para frente, olhando para o Céu. E Maria está sempre lá, próxima dessas comunidades, desses nossos irmãos, caminhando com eles, sofrendo com eles, e cantando com eles o Magnificat da esperança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Queridos irmãos e irmãs, unamo-nos com todo o coração a este cântico de paciência e de vitória, de luta e de alegria, que une a Igreja triunfante com a Igreja que peregrina, ou seja, nós; que une a terra com o Céu, que une a nossa história com a eternidade, para a qual caminhamos. Assim seja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-76949758399423166992013-08-14T13:24:00.000-03:002013-08-14T13:24:05.424-03:00<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ave amici,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O </span><a href="http://fratresinunum.com/2013/08/13/dossie-franciscanos-da-imaculada-ii-os-franciscanos-da-imaculada-e-a-missa-tridentina-uma-janela-de-reflexao-para-o-entendimento-do-affaire-atual/#more-27556" target="_blank"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">FRATRES</span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> continua companhando o caso dos Franciscanos da Imaculada. Eis novos comentários e reflexões que vai nos possibilitando uma melhor compreensão do que vem ocorrendo... Se é que isso é possível.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ave Maria Immaculata.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">____________________________________________</span></div>
<h2>
Dossiê Franciscanos da Imaculada (II) – Os Franciscanos da Imaculada e a Missa Tridentina: uma janela de reflexão para o entendimento do affaire atual.</h2>
<div class="entry">
<div align="right" style="text-align: right;">
<strong>Por Guilherme Chenta, <a href="http://guilhermechenta.com/2013/08/02/os-franciscanos-da-imaculada-e-a-missa-tridentina-uma-janela-de-reflexao-para-o-entendimento-do-atual-affaire/" target="_blank">guilhermechenta.com</a></strong></div>
<div align="right" style="text-align: justify;">
<em></em> </div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Franciscanos da Imaculada" class="aligncenter" height="334" src="http://guilhermechenta.com/wp-content/uploads/2013/08/Franciscanos-da-Imaculada.jpg" width="499" /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Na segunda-feira desta semana, 29/07, enquanto os católicos experimentavam a ressaca da JMJ, em cuja missa final, na praia de Copacabana, <a href="http://fratresinunum.com/2013/07/31/nao-se-tratava-de-copo-plastico/" target="_blank">Hóstias consagradas, armazenadas em copos de plástico,</a> foram distribuídas na mão para fiéis, explodiu para o mundo, <a href="http://fratresinunum.com/2013/07/29/a-ruina-dos-franciscanos-da-imaculada/" target="_blank">por meio da pena do famoso vaticanista Sandro Magister</a>, um recente <i>affaire </i>envolvendo os Franciscanos da Imaculada: esse instituto religioso, fundado nos anos 1970 por dois sacerdotes conventuais franciscanos e erigido como de direito pontifício em 1998 pelo Papa João Paulo II, está proibido de se valer da Missa na forma extraordinária do rito romano. Segundo o decreto da Congregação para os institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, cujo atual prefeito é o Cardeal João Braz de Aviz, brasileiro, a ordem partiu diretamente do Papa Francisco I.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="more-27556"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns, <a href="http://fratresinunum.com/2013/07/31/o-caso-dos-franciscanos-da-imaculada/" target="_blank">como o reconhecido e respeitado Professor Roberto de Mattei</a>, já se manifestaram sobre essa medida e sobre suas possíveis consequências. Em minha “desimportância”, embora lamentando o que sucedeu aos Franciscanos da Imaculada, procuro, no momento, baseado no breve contato que tive com esses religiosos, em maio de 2011 em Roma, apenas abrir uma janela de reflexão para o entendimento do <b>fato </b>que é essa decisão da Santa Sé, deixando um <b>juízo de valor</b> sobre ela para uma segunda oportunidade, se for o caso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não só a lógica, mas também a experiência me ensinou, até porque já vi a mim e outras tantas pessoas enganadas, que, para entender um fato, é preciso antes buscar o máximo de informações a respeito dele em suas fontes primárias, e não em comentários e posicionamentos de observadores. No caso dos Franciscanos da Imaculada, temos publicados dois principais documentos: <a href="http://fratresinunum.com/2013/07/31/uma-nota-sobre-o-caso-dos-franciscanos-da-imaculada-o-decreto-e-a-carta-do-comissario-apostolico/" target="_blank">a Carta do Comissário Apostólico nomeado para dirigir os Franciscanos da Imaculada, Frei Fidenzio Volpi, OFM e o Decreto assinado pelo Cardeal Braz, que traz a polêmica proibição</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
A carta, datada de 22 de julho de 2013, e que apresenta o decreto, é a seguinte:</div>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Aos Irmãos e à Fraternidade da Congregação dos Freis Franciscanos da Imaculada, em todas as suas sedes.</div>
<div style="text-align: justify;">
Paz e Bem!</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O Santo Padre o Papa Francisco confiou-me o delicado dever de Comissário Apostólico de vossa congregação.</b> Anexo segue o decreto da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, datado de 11 de julho de 2013.</div>
<div style="text-align: justify;">
Embora eu reconheça as dificuldades deste dever, eu aceitei a responsabilidade, porque <b>é meu desejo acompanhar-vos em uma jornada de renovada eclesialidade.</b> A fim de fazer isso com a certeza de corresponder aos desejos do Magistério, eu não encontro meio melhor do que trazer à mente esta passagem de um recente discurso do Papa Francisco: a eclesialidade é “uma das dimensões constitutivas da vida consagrada, dimensão que deve ser constantemente retomada e aprofundada. A vossa vocação é um carisma fundamental para o caminho da Igreja, <b>e não é possível que uma consagrada e um consagrado não «sintam» com a Igreja.</b> <b>Um «sentir» com a Igreja, que nos gerou no Batismo; um «sentir» com a Igreja que encontra uma sua expressão filial na fidelidade ao Magistério, na comunhão com os Pastores e com o Sucessor de Pedro, Bispo de Roma, sinal visível da unidade.</b> O anúncio e o testemunho do Evangelho, para cada cristão, nunca são um ato isolado. Isto é importante, o anúncio e o testemunho do Evangelho para cada cristão nunca são um ato isolado ou de grupo, <b>e nenhum evangelizador age, como recorda muito bem Paulo VI, «sob uma inspiração pessoal, mas em união com a missão da Igreja e em nome dela»</b> (cf. Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 80). [...] Senti vós a responsabilidade que tendes de cuidar da formação dos vossos Institutos na doutrina sadia da Igreja, no amor à Igreja e no espírito eclesial.” (<i>Discurso do Papa Francisco</i><i> </i><i>às religiosas participantes na Assembleia Plenária da União Internacional das Superioras-gerais; quarta-feira, 8 de Maio de 2013</i>)</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Eu acredito que nada eu precise acrescentar a um tão claro e urgente pensamento do Papa Francisco, o qual concerne justamente a si o «sentir com a Igreja»,</b> haja vista que somente dessa maneira pode a Vida Consagrada corresponder ao que a Igreja espera dela e se tornar, deste modo, a Luz da Boa-Nova no mundo para os fiéis que precisam conhecer e seguir a verdade que Cristo nos revelou. No espírito daquela obediência pedida por Nosso Santo Padre Francisco na <i>Carta a um Ministro</i>, eu vos saúdo fraternalmente em Cristo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fr. Fidenzio Volpi</div>
<div style="text-align: justify;">
Comissário Apostólico</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Anexo a essa carta, veio o decreto da Congregação, datado de 11 de julho de 2013, cujo texto é o seguinte:</div>
<blockquote>
<div align="center">
CONGREGAÇÃO</div>
<div align="center">
PARA OS INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA</div>
<div align="center">
E AS SOCIEDADES DE VIDA APOSTÓLICA</div>
<div align="center">
PROT. N. 52741/2012</div>
<div align="center">
DECRETO</div>
<div style="text-align: justify;">
A Congregação para os Institutos de vida consagrada e as Sociedades de vida apostólica, <b>tendo em vista as considerações formuladas no Relatório apresentado pelo Rev. Mons. Vito Angelo Todisco na conclusão da Visita Apostólica, disposta com decreto de 05 de julho de 2012</b>, a fim de tutelar e de promover a unidade interna dos Institutos religiosos e a comunhão fraterna, a adequada formação para a vida religiosa e consagrada, a organização das atividades apostólicas e a correta gestão dos bens temporais, considerou necessário nomear um Comissário Apostólico para a Congregação dos Frades Franciscanos da Imaculada com as consequências atribuídas pelo direito particular e universal ao Governo Geral do citado Instituto religioso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tendo em vista que a mencionada decisão de 03 julho de 2013 <b>foi objeto de aprovação</b>, na forma específica segundo a norma do art. 18 da Cost. Ap. <i>Pastor Bonus</i>, <b>pelo Santo Padre Francisco</b>, com o presente decreto nomeia-se:</div>
<div align="center">
o Reverendo Padre P. Fidenzio Volpi, O.F.M. Cap.</div>
<div align="center">
Comissário Apostólico</div>
<div align="center">
<i>ad nutum Sanctae Sedis</i>,</div>
<div align="center">
para toda a Comunidade e associados da Congregação dos Frades Franciscanos da Imaculada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>No desempenho de suas funções, o Rev. P. Volpi assumirá toda a competência que a normativa particular do Instituto e a normativa universal da Igreja atribuem ao Governo Geral.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Será também de sua faculdade valer-se, se lhe parecer oportuno, de colaboradores escolhidos a seu critério e por ele nomeados com prévio consentimento deste Dicastério, a quem poderá pedir o parecer quando o entender necessário.</div>
<div style="text-align: justify;">
O Rev. P. Volpi, a cada seis meses, deverá informar este Dicastério sobre sua atuação, enviando um detalhado relatório escrito sobre as decisões adotadas, os resultados alcançados e as iniciativas que entenda úteis para o bem do Instituto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente, caberá ao Instituto dos Frades Franciscanos da Imaculada seja o reembolsa das despesas feitas pelo citado Comissário e pelos colaboradores por ele eventualmente nomeados, seja os honorários por seu serviço.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Acrescente-se ao supramencionado, ainda em 3 de julho, que o Santo Padre Francisco dispôs que todo religioso da Congregação dos Frades Franciscanos da Imaculada está obrigado a celebrar a liturgia segundo o rito ordinário e que, eventualmente, o uso da forma extraordinária (Vetus Ordo) deverá ser explicitamente autorizado pelas autoridades competentes para cada religioso e/ou comunidade que lhes solicitar.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Não obstante qualquer decisão contrária.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dado pelo Vaticano, 11 de julho de 2013.</div>
<div style="text-align: justify;">
João Braz Card. de. Aviz<br />Prefeito</div>
<div style="text-align: justify;">
+ José Rodrìguez Carballo, O.F.M.</div>
<div style="text-align: justify;">
Arcebispo Secretário</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Ao ler esses dois documentos, algumas informações me chamaram a atenção.</div>
<div style="text-align: justify;">
Da carta:</div>
<ol start="1" style="text-align: justify;">
<li>O Padre Volpi teria a missão de acompanhar os Franciscanos da Imaculada em uma jornada de renovada eclesialidade.</li>
<li>Essa renovada eclesialidade implicaria um maior “sentire cum Ecclesia” por parte dos Franciscanos, expressão latina, cunhada por Santo Inácio de Loyola no contexto de um mundo pós-reforma protestante, que significa literalmente “pensar com a Igreja”, isto é, estar em conformidade com o que a Igreja – a Santa Sé, o Papa – <b>pensa</b> sobre determinado assunto; o verbo latino “sentire” configura-se como um falso cognato em face do português falado contemporaneamente Brasil.</li>
</ol>
<div style="text-align: justify;">
Do decreto:</div>
<ol start="1" style="text-align: justify;">
<li>Em 05 de julho de 2012, portanto, enquanto ainda reinava Bento XVI, foi determinada, mediante decreto, uma Visita Apostólica para avaliar os Franciscanos da Imaculada.</li>
<li>Essa visita efetivamente ocorreu e foi gerado um relatório, redigido por Mons. Vito Angelo Todisco.</li>
<li>Esse relatório foi apresentado à Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.</li>
<li>Com base nesse relatório, a Congregação, seguindo o estabelecido no art. 18 da <i>Pastor Bonus</i>, que determina que decisões de maior importância devem ser submetidas à aprovação do Sumo Pontífice, exarou o decreto em questão.</li>
<li>Esse decreto fez do Padre Volpi, na prática, superior interino da congregação dos Frades Franciscanos da Imaculada.</li>
<li>Esse decreto proibiu os sacerdotes da congregação de celebrar a missa segundo o <i>Vetus Ordo</i>.</li>
</ol>
<div style="text-align: justify;">
Essas informações me fizeram formular as seguintes perguntas:</div>
<ol start="1" style="text-align: justify;">
<li style="text-align: justify;">Em que os Franciscanos da Imaculada não “sentem” com a Igreja?</li>
<li style="text-align: justify;">Há relação disso com a proibição de seus sacerdotes, atualmente cerca de cento e trinta, utilizarem o<i>Vetus Ordo</i>?</li>
</ol>
<div style="text-align: justify;">
Por causa desses questionamentos, recordei-me de <a href="http://guilhermechenta.com/2011/05/14/noticias-iii-congresso-motu-proprio-summorum-pontificum-uma-esperanca-para-toda-a-igreja/" target="_blank">uma viagem que fiz a Roma em maio de 2011 com a finalidade principal de participar do III Congresso <i>Summorum Pontificum</i></a>, ocasião em que tomei conhecimento da existência dos Franciscanos da Imaculada. Lá, eu os vi cantar na Missa de abertura do evento para o público em geral, celebrada pelo Padre Vicenzo Nuara, OP, e fui informado de que se tratava de uma congregação que, sem abandonar a forma ordinária, aderira também à liturgia tridentina a partir da promulgação do <a href="http://guilhermechenta.com/2007/07/07/motu-proprio-summorum-pontificum-sobre-a-liturgia-romana-anterior-a-reforma-de-1970/" target="_blank" title="Motu Proprio Summorum Pontificum sobre a Liturgia romana anterior à reforma de 1970">Motu Proprio<i>Summorum Pontificum</i></a>, em vigor desde 14 de setembro de 2007.</div>
<div style="text-align: justify;">
O congresso seguiu… Houve oito intervenções naquele sábado, 14 de maio de 2011. Entre os eminentes palestrantes, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, Dom Marc Aillet, Cardeal Kurt Koch, Dom Athanasius Schneider, Mons. Guido Pozzo, Padre Nicola Bux e o Professor Roberto de Mattei, surgiu uma desconhecida, uma mulher, a Irmã Maria Francesca, do ramo feminino dos Franciscanos da Imaculada, cuja preleção, tendo em vista o que eu esperava ouvir naquele ambiente em termos de críticas à Missa Nova, ultrapassou bastante minhas expectativas. Embora já cansado por estar assistindo à sétima intervenção, em italiano ainda por cima, não pude deixar de me espantar quando a ouvi citar o <a href="http://guilhermechenta.com/1969/09/25/breve-exame-critico-do-novus-ordo-missae/" target="_blank" title="Breve Exame crítico do Novus Ordo Missae do Papa Paulo VI"><i>Breve Exame Crítico</i></a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pela manhã, o Cardeal Cañizares tinha sido enfático, muito enfático em ressaltar que não se poderia buscar a missa nova em detrimento da antiga, nem a antiga em detrimento da nova, como se os defensores de uma e de outra fizessem parte de um jogo de direita e esquerda. À tarde, a irmã Maria Francesca, que vive em clausura, pois pertence ao ramo contemplativo de sua congregação, pronunciava sua palestra por meio da boca de uma irmã do ramo ativo, <i>A origem apostólico-patrística da “Missa Tridentina”</i>, em que não só defendeu a tese de que a missa chamada de “tridentina” tem um núcleo central imutável, estabelecido pelo próprio Cristo, continuado e aperfeiçoado pelos Apóstolos e conservado intacto através de dois milênios de história, mas também citou, manifestando seu assentimento, a famosa afirmação do <i>Breve Exame Crítico</i> de que o “<i>Novus Ordo Missae</i> representa, tanto em seu todo como nos detalhes, um surpreendente afastamento da teologia católica da Missa tal qual formulada na sessão 22 do Concílio de Trento”.</div>
<div style="text-align: justify;">
A preleção da irmã Maria Francesca foi a única a ser aplaudida de pé. Encerrado o dia, corri até a irmã que fez a leitura e pedi para ficar com a cópia dela, o papel mesmo, mas ela, gentilmente, me enviou, dias depois, o documento por e-mail. Creio que sua leitura permite relacionar um pouco o “sentire cum Ecclesia” e a proibição da Missa tridentina entre os Franciscanos da Imaculada. A <i>Ecclesia</i>, no Motu Proprio <i>Summorum Pontificum</i>, por exemplo, “sentiu” que “<i>o Missal Romano, promulgado por Paulo VI, deve ser considerado como a expressão ordinária da lei da oração (lex orandi) da Igreja Católica de Rito Romano, enquanto que o Missal Romano promulgado por São Pio V e publicado novamente pelo Beato João XXIII como a expressão extraordinária da lei da oração (lex orandi), </i>e que,<i> em razão de seu venerável e antigo uso, </i>ele<i> goze da devida honra; </i>e<i> </i>mais: que<i> estas duas expressões da lei da oração (lex orandi) da Igreja de maneira nenhuma levam a uma divisão na lei da oração (lex orandi) da Igreja, pois são dois usos do único Rito Romano </i>(art. 1); porém, a conclusão da preleção da irmã Francesca, lida naquele dia, foi esta:</div>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<b>Conclusão</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A Missa chamada de “tridentina” tem um núcleo central imutável, estabelecido pelo mesmo Cristo, continuado e aperfeiçoado pelos Apóstolos e conservado intacto através de dois milênios de história.</b> A trama dos ritos e das cerimônias que a caracteriza foi se desenvolvendo pouco a pouco até atingir uma forma quase definitiva no final do século III, e, em seguida, de algum modo definitiva com São Gregório Magno. Não faltaram elementos secundários: a solicitude materna da Igreja não cessou de restaurar e de embelezar o rito, removendo de tanto em tanto aqueles resíduos que ameaçavam lhe ofuscar o primitivo esplendor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Essa é a história da Missa até a promulgação do Novo Missal em 1969. Os eminentíssimos cardeais Bacci e Ottaviani, no Breve Exame Crítico do <i>Novus Ordo Missae</i>, apresentado ao Pontífice Paulo VI, antes da definitiva promulgação, não hesitaram em afirmar que o NOM “considerando-se os novos elementos amplamente suscetíveis a muitas interpretações diferentes que estão nela implícitos ou são tomados como certos, representa, tanto em seu conjunto, como nos detalhes, um impressionante afastamento da teologia católica da Missa, tal como foi formulada na sessão 22 do Concílio de Trento, </b>o qual, fixando definitivamente os <i>canoni</i> do rito, erigiu uma barreira intransponível contra qualquer tipo de heresia que atacasse a integridade do Mistério”.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em uma nota do “breve exame” em questão vem reportada uma citação do Padre Louis Boyer segundo o qual “O Cânone romano remonta, tal qual é hoje, a São Gregório Magno. Não há, tanto no Oriente, quanto no Ocidente, nenhuma oração eucarística que, permanecendo em uso até os nossos dias, possa vangloriar-se de tal antiguidade! Aos olhos não só dos ortodoxos, mas dos anglicanos e até mesmo dos protestantes que tem ainda, em alguma medida, o senso da tradição, lançá-lo ao mar equivaleria, por parte da Igreja Romana, a renegar toda pretensão de representar nunca mais a verdadeira Igreja Católica” (nota 1).</div>
<div style="text-align: justify;">
Romano Amerio, em seu inigualável <i>Iota Unum</i>, escreve que “Lendo as antigas liturgias, como o Sacramentário de Biasca, que é do século IX, e encontrando nele as fórmulas com as quais a Igreja Romana orou por mais de um milênio, se sente vivamente o dano sofrido pela Igreja espoliada do senso de <i>antiquitas</i> que, até mesmo segundo os Gentios, <i>proxime accedit ad deos</i> [mais se aproxima dos deuses], e não apenas do senso de imobilidade do divino no movimento do tempo”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O Cardeal Ratzinger, já faz anos, denunciava que – com a reforma Litúrgica pós-conciliar – era substituída “uma Liturgia desenvolvida no tempo por uma Liturgia construída por eruditos”.</b> “A promulgação da proibição do missal – afirmava ainda o Purpurado – que se tinha desenvolvido continuamente através de todos os séculos, desde os manuais para os sacramentos na Igreja antiga, causou na história da liturgia uma ruptura cujas consequências só podiam ser trágicas. [...] agora aconteceu mais:<b> </b>o edifico antigo foi derrubado e construiu-se outro.<i> </i>[...] o fato de ter sido apresentado como construção nova, em oposição ao crescimento histórico, e de o missal antigo ter sido proibido, de sorte que a liturgia não apareceu mais como resultado de um crescimento vivo, e sim como produto de um trabalho erudito e de competência jurídica, isso nos prejudicou sobremaneira.<i> </i>Pois agora se devia ter a impressão de que liturgia é algo que “se faz”; não algo preexistente, mas algo que depende de nossas decisões. E aí seria lógico, também, que não somente os eruditos nem somente uma autoridade central fossem reconhecidas como portadores da decisão, mas que, afinal,<i> </i>toda a “comunidade” quisesse adotar sua própria liturgia. Mas quando a liturgia é algo feito por nós mesmos, então ela deixa de nos oferecer o que deveria ser sua verdadeira dádiva: o encontro com o mistério, que não é produto nosso, mas a origem e a fonte de nossa vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Bernardo de Chartres dizia que “nós somos como anões que estão sobre os ombros dos gigantes, assim podemos ver mais longe que eles, não por causa de nossa estatura ou agudeza de nossa vista, mas porque, estando sobre seus ombros, estamos mais no alto que eles”. <b>Deus nos dê a humildade de nos reconhecer anões, e a inteligência – se queremos ver longe – de permanecer sobre os ombros daqueles gigantes que são os nossos Pais na fé. Sem essa atitude da mente e do coração nos condenamos sozinhos a uma certa e talvez irreversível cegueira.</b></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Recordo-me de ter raciocinado, não sei se com acerto, o seguinte naquele momento: <i>é claro que ninguém aqui vai vociferar diretamente contra a Missa Nova, mas, das premissas estabelecidas por essa freira em sua intervenção, emerge logicamente uma conclusão que é um ataque violento à Missa Nova:</i></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li><i>Premissa 1: a missa “tridentina” tem um núcleo central que remonta a Cristo;</i></li>
<li><i>Premissa 2: assim foi a história da Missa (da Missa, ponto final) até a promulgação do Novo Missal em 1969, sobre o qual os Cardeais Ottaviani e Bacci não hesitaram em afirmar que se afasta de maneira impressionante da teologia católica da Missa tal qual formulada na sessão 22 do Concílio de Trento… Formulação conciliar que, segundo a freira, está em harmonia com todo o passado…</i></li>
<li><i>Conclusão: a Missa Nova configura-se como uma ruptura em relação a todo desenvolvimento litúrgico anterior, e que remonta a Cristo!</i></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
Ora, até agora pelo menos, parece claro que a Igreja, a Santa Sé, em seus documentos oficiais, não “sente” assim.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fica aí, portanto, uma nova janela de reflexão para o entendimento do fato que é o atual <em>affaire</em> envolvendo os Franciscanos da Imaculada. Trata-se apenas de uma janela, apenas do apontamento de uma hipótese. Creio que essa janela não é suficiente para contemplá-lo completamente, até porque, na busca da compreensão de um fato, a lógica e a experiência também me alertaram sobre a necessidade de ser parcimonioso em relação às conclusões que tiramos das informações de que dispomos, sob o risco de, arrastados por uma espiral de precipitações, não sermos mais capazes de reformar nossa opinião inicial, quando confrontados com novos dados; é preciso, portanto, aguardar mais informações para um melhor entendimento da questão. Nesse sentido, seria muito interessante ler um terceiro documento do <i>affaire</i>, o relatório do Mons. Todisco, que não veio a público ainda, e que provavelmente não virá.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div align="right" style="text-align: justify;">
<strong>Guilherme Chenta</strong></div>
<div align="right" style="text-align: justify;">
<strong>São Paulo, 02 de agosto de 2013</strong></div>
<div align="right" style="text-align: justify;">
</div>
<div align="right" style="text-align: justify;">
<strong></strong>P.S: quando solicitei o texto à irmã, ocorreu uma situação um tanto engraçada. Assim que o pedi, ela tomou papel e caneta e perguntou meu endereço de e-mail. Temendo, por uma série de motivos, ser atendido no dia de São Nunca, insisti em que ela me entregasse o papel mesmo. Ao que ela me respondeu que o que ela havia lido era um resumo e que ela iria me passar a versão completa. Confesso que saí um pouco decepcionado, mas, poucos dias depois, eis que me chegaram o estudo integral e o resumo. Assim que retornei, conforme disse à irmã, pus-me a traduzi-los com o intuito de publicá-los, porém acabei me envolvendo em sucessivos estudos e discussões que infelizmente me impediram de terminar a tarefa. (Estudos e discussões, aliás, que acabaram por mudar muito o curso de minha vida, mas isso não interessa agora). Seguem abaixo, portanto, os textos em italiano:</div>
<ol style="text-align: justify;">
<li style="text-align: justify;">Um para <a href="http://guilhermechenta.com/2011/05/14/le-origini-apostolico-patristiche-della-messa-cosiddetta-tridentina-brevior/" target="_blank">a palestra resumida</a>.</li>
<li style="text-align: justify;">E outro para <a href="http://guilhermechenta.com/2011/05/14/le-origini-apostolico-patristiche-della-messa-cosiddetta-tridentina-completo/" target="_blank">o estudo completo, com uma tradução minha, incompleta e não revisada, dele</a>.</li>
</ol>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-16838792168042042352013-08-12T10:25:00.000-03:002013-08-12T10:25:00.174-03:00Santa Missa na forma extraordinária do Rito Romano (AO VIVO)<div style="text-align: justify;">
<span class="userContent"><span style="font-size: large;">Santa Missa na forma extraordinária do Rito Romano agora, ao vivo, oferecida todos os dias às 10h, pelos padres da Freternidade Sacerdotal São Pedro.</span></span></div>
<span class="userContent"><span style="font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<br />Assista no link a baixo!</div>
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<br />Compartilhem!!!</div>
</span><div style="text-align: justify;">
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</span><br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-6547727398475148162013-08-09T15:04:00.001-03:002013-08-09T15:04:31.816-03:00O SOFRIMENTO DOS FRANCISCANOS DA IMACULADA<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reproduzimos aqui algumas matérias, que pegou o mundo Católico Tradicional de surpresa, sobre o caso da "interdição" dos Franciscanos da Imaculada, onde o cardeal prefeito João Braz de Avis desautorou os superiores dos Franciscanos da Imaculada, confiando o governo dos Frades a um capuchinho, aparentemente, por oferecerem a S. Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano ao lado da Forma Ordinária. Seguiremos acompanhado...</span></div>
<h2>
______________________________________________________</h2>
<div class="entry">
<div style="text-align: justify;">
<strong>Por <a href="http://www.corrispondenzaromana.it/il-caso-dei-francescani-dellimmacolata/" target="_blank">Roberto de Mattei</a> | Tradução: <a href="http://fratresinunum.com/" target="_blank">Fratres in Unum.com</a> </strong>- O <a href="http://fratresinunum.com/2013/07/29/a-ruina-dos-franciscanos-da-imaculada/" target="_blank">“caso” dos Franciscanos da Imaculada</a> apresenta-se como um episódio de extrema gravidade, destinado a ter consequências no seio da Igreja talvez não previstas por aqueles que o transformaram imprudentemente em ato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada</b> (conhecida como Congregação para os Religiosos) com seu decreto de 11 de julho de 2013, assinado pelo cardeal prefeito João Braz de Aviz e o arcebispo secretário José Rodriguez Carballo, OFM, <b>desautorou os superiores dos Franciscanos da Imaculada, confiando o governo do Instituto a um “comissário apostólico”, o padre Fidenzio Volpi, capuchinho.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Para “blindar” o decreto, o cardeal João Braz de Aviz se muniu de uma aprovação <i>“ex auditur”</i> do Papa Francisco</b>, que tira dos frades qualquer possibilidade de recurso à Signatura Apostólica. As razões dessa condenação, que tem sua origem em uma reclamação feita à Congregação para os Religiosos por um grupo de frades dissidentes, permanecem misteriosas. Desde o decreto da Congregação e da carta enviada aos franciscanos em 22 de julho pelo novo Comissário, as únicas acusações parecem ser as de um escasso “pensar com a Igreja” e de um apego excessivo ao Rito Romano antigo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Na realidade, estamos diante de uma injustiça manifesta contra os Franciscanos da Imaculada.</b> Este instituto religioso fundado pelos padres Stefano Maria Manelli e Gabriele Maria Pellettieri é um dos mais florescentes de que se ufana a Igreja, pelo número de vocações, a autenticidade da vida espiritual, a fidelidade à ortodoxia e às autoridades romanas. Na situação de anarquia litúrgica, teológica e moral em que nos encontramos hoje, os Franciscanos da Imaculada deveriam ser tomados como modelo de vida religiosa. O Papa se refere muitas vezes à necessidade de uma vida religiosa mais simples e sóbria.</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/4frzb-mre2Y?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<span class="embed-youtube" style="display: block; text-align: center;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Os Franciscanos da Imaculada se destacam por sua austeridade e pobreza evangélica, com as quais vivem, desde a sua fundação, seu carisma franciscano.</b> Acontece, porém, que em nome do Papa, a Congregação para os Religiosos retira o governo do Instituto para transmiti-lo a uma minoria de frades rebeldes de orientação progressista, nos quais o novo Comissário se apoiará para “normalizar” o Instituto, ou para conduzi-lo ao desastre do qual até agora tinha escapado graças à sua fidelidade às leis eclesiásticas e ao Magistério.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Mas hoje o mal é recompensado e o bem castigado.</b> Não surpreende que a empregar o punho de ferro no confronto com os Franciscanos da Imaculada esteja o mesmo Cardeal que auspicia compreensão e diálogo com as irmãs heréticas e cismáticas americanas. Aquelas religiosas pregam e praticam a teoria do gênero, e, portanto, deve-se dialogar com elas. Os Franciscanos da Imaculada pregam e praticam a castidade e a penitência e por isso não há possibilidade de entendimento com eles. Esta é a triste conclusão a que inevitavelmente chega um observador desapaixonado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Uma das acusações é de serem muito apegados à Missa tradicional, mas a acusação é um pretexto, porque os Franciscanos da Imaculada são, como se costuma dizer, “bi-ritualistas”, ou seja, celebram a nova Missa e a antiga, conforme lhes é concedido pelas leis eclesiásticas em vigor.</b> Colocados diante de uma ordem injusta, é de se supor que alguns dentre eles não desistirão de celebrar a Missa tradicional; e farão bem em resistir neste ponto, porque não será um gesto de rebeldia, mas de obediência. Os indultos e privilégios em favor da missa tradicional não foram revogados e possuem uma força legal superior ao decreto de uma congregação, e até mesmo das intenções do Papa, se não expressas num ato legal claro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O cardeal Braz de Aviz parece ignorar a existência do <i>motu proprio Summorum Pontificum</i>, de 7 de julho de 2007</strong><strong>, de seu decreto de aplicação, a Instrução <i>Universae Ecclesiae</i> de 30 de Abril de 2011, e da Comissão <i>Ecclesia Dei</i>, ligada à Congregação para a Doutrina da Fé, das quais a Congregação para os Religiosos invade hoje o campo.</strong><strong> </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Qual é a intenção da suprema autoridade da Igreja? Suprimir a <i>Ecclesia Dei</i> e revogar o <i>motu proprio</i> de Bento XVI? Se for, que o diga explicitamente</b><b>, para que possamos tirar as consequências</b>. E se não for, por que fazer um decreto desnecessariamente provocativo contra o mundo católico ligado à Tradição da Igreja? Este mundo está numa fase de grande expansão, especialmente entre os jovens, e esta talvez seja a principal razão da hostilidade de que ele é hoje objeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por fim, o decreto constitui um abuso de poder não apenas em relação aos Franciscanos da Imaculada e àqueles impropriamente definidos de tradicionalistas, mas a todos os católicos.</b> Na verdade, é um sintoma alarmante da perda da segurança jurídica que está ocorrendo hoje no seio da Igreja. De fato, a Igreja é uma sociedade visível na qual há o <i>“poder do direito e da lei”</i> (Pio XII, Discurso <i>Dans notre souhait</i>, de 15 de Julho 1950). A lei é o que define o certo e o errado, e, como explicam os canonistas, <i>“o poder da Igreja deve ser justo, para o que é necessário que parta da própria Igreja, que determina as finalidades e os limites da atividade da Hierarquia. Nem todo ato dos Pastores sagrados, pelo fato de provirem deles, é justo”</i> (Carlos J. Errazuriz, <i>Direito e justiça na Igreja</i>, Giuffre, Milão 2008, p. 157).</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Quando diminui a segurança jurídica, prevalece o arbítrio e a vontade do mais forte.</b> Muitas vezes isso acontece na sociedade, e pode ocorrer na Igreja quando nesta a dimensão humana prevalece sobre a sobrenatural. Mas se não há segurança jurídica, não há nenhuma regra de comportamento segura. Tudo é deixado ao arbítrio do indivíduo ou de grupos de poder, e à força com a qual esses lobbies são capazes de impor a sua vontade. A força, separada da lei, torna-se prepotência e arrogância.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A Igreja, Corpo Místico de Cristo, é uma instituição legal baseada numa lei divina, da qual os homens da Igreja são os depositários, e não os criadores ou proprietários.</b> A Igreja não é um <i>“soviet”</i>, mas uma construção fundada por Jesus Cristo, na qual o poder do Papa e dos bispos deve ser exercido de acordo com as leis e as formas tradicionais, todas enraizadas na Revelação divina. Hoje se fala de uma Igreja mais democrática e igualitária, mas o poder vem sendo exercido muitas vezes de modo personalista, em desprezo a leis e costumes milenares. Quando existem as leis universais da Igreja, como a bula de São Pio V <i>Quo primum</i> (1570) e o <i>motu proprio</i> de Bento XVI<i> Summorum Pontificum</i>, para mudá-los é necessário um ato legal equivalente. Uma lei anterior não pode ser revogada senão com um ato explicitamente abrogatório de igual porte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Para defender a justiça e a verdade no interior da Igreja, confiamos na voz dos juristas, entre os quais estão alguns eminentes cardeais que ordenaram de acordo com o rito “extraordinário”</b> os Frades Franciscanos da Imaculada, cuja vida exemplar e zelo apostólico eles conhecem. Apelamos especialmente ao Papa Francisco, para que queira retirar as medidas contra os Franciscanos da Imaculada e contra seu uso legítimo do Rito Romano antigo.<b> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Qualquer decisão que seja tomada, não podemos esconder o fato de que a hora em que vive hoje a Igreja é dramática.</b> Novas tempestades se adensam no horizonte e essas tempestades certamente não são suscitadas nem pelos Frades, nem pelas Irmãs Franciscanas da Imaculada. O amor à Igreja Católica Apostólica Romana sempre nos moveu e nos move a tomar sua defesa. Nossa Senhora, <i>Virgo Fidelis</i>, sugerirá à consciência de todos nesta difícil conjuntura, o caminho certo a seguir.</div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-20969697612320489102013-08-08T14:08:00.000-03:002013-08-08T14:08:11.676-03:00A Carta de Paix Liturgique - À CONVERSA COM MONS. SAMPLE<div class="ecxtitre_lettre" style="text-align: center;">
</div>
<table cellspacing="0"><tbody>
<tr><td colspan="1"><div align="justify">
<br />
<b>O congresso internacional «Sacra Liturgia 2013», que teve lugar de 25 a 28 de Junho, em Roma, deu a oportunidade a dois cardeais e a três bispos de poderem contribuir para o debate sobre a liturgia e sobre a reforma litúrgica, juntamente com sacerdotes, religiosos e leigos. Um deles era Mons. Alexander Sample, antigo bispo de Marquette, no Michigan, e agora bispo de Portland, no Oregon. Além de vir participar na conferência pensada pelo bispo de Toulon, Mons. Rey, a verdade é que Mons. Sample viajou até Roma para receber o pálio das mãos do Papa Francisco, no dia da solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo. A sua ampla experiência de pastor permitiu-lhe fazer uma intervenção esclarecedora e muito apreciada sobre: “O bispo: regente, promotor e guardião da vida litúrgica da diocese”.<br /><br /><br />I – RESUMO DA INTERVENÇÃO DE MONS. SAMPLE NO CONGRESSO “SACRA LITURGIA”</b><br />
<br />
O objectivo da conferência de Mons. Sample era o de proporcionar uma reflexão sobre a conduta de um bispo na própria diocese à face dos textos do Concílio Vaticano II que definem o seu papel e, em particular, a consideração das três funções que lhe são próprias: "<i>munus docendi, munus liturgicum, munus regendi</i>" (a função de ensinar, o culto divino e o governo pastoral).<br />
<br />
Nos documentos conciliares, o bispo é chamado de “sumo sacerdote” e “sumo pastor das ovelhas” que lhe estão confiadas. Mesmo se a sua função relativa à liturgia não é alvo de tratamento explícito, de maneira implícita sublinha-se o quanto a liturgia do bispo é, e deve ser, exemplar, de modo especial, a que ele celebra na sua Catedral. Uma tal liturgia deverá ser exemplar para os sacerdotes e para os fiéis da diocese, e essa prática há-de ser depois imitada nas paróquias, na fidelidade às normas litúrgicas e com a consciência da beleza que deve acompanhar a adoração divina.<br />
<br />
Mons. Sample citou então o n. 26 de <i>Lumen Gentium</i> a fim de ilustrar que é ao bispo que “foi confiado o encargo de apresentar à Majestade divina o culto e a religião cristã, de a regular segundo os preceitos do Senhor e as leis da Igreja, às quais lhe caberá juntar, no âmbito da sua diocese e segundo o seu juízo particular, determinações ulteriores”. O decreto <i>Christus Dominus</i>, relativo à missão pastoral dos bispos no seio da Igreja recorda que “Cristo deu aos Apóstolos e aos seus sucessores o mandato e o poder de ensinar todas as gentes, de santificar os homens na verdade e de guiar o rebanho”.<br />
<br />
O cânone 392 do Código de Direito Canónico também afirma de modo igualmente claro que o bispo, por isso que deve “preservar a unidade da Igreja universal”, é chamado a vigiar para que “não se introduzam abusos na disciplina eclesiástica, particularmente no concernente ao ministério da palavra, à celebração dos sacramentos e sacramentais, ao culto de Deus e dos Santos, e ainda à administração dos bens”. Além disso, é também uma sua responsabilidade velar para que os sacerdotes, diáconos e leigos possam penetrar cada vez mais profundamente no significado dos ritos e textos litúrgicos. A dignidade e a beleza dos santuários, assim como a música e a arte sacra, deverão também ajudá-lo na prossecução deste objectivo.<br />
<br />
Mons. Sample estima que uma das funções mais importantes dos bispos é aquela que vem delineada em <i>Apostolorum Successores</i>, o directório para o ministério pastoral dos bispos (§142): “O Bispo deve considerar como seu ofício próprio antes de mais o de ser o responsável pelo culto divino e, em vista desta função, exercerá as outras tarefas de mestre e de pastor. De facto, a função santificadora, embora estreitamente unida pela sua própria natureza aos ministérios de magistério e de governo, distingue-se enquanto especificamente exercida na pessoa de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, e constitui o ponto culminante e a fonte da vida cristã.” O bispo age <i>in persona Christi capitis</i>, e assim em particular na liturgia.<br />
<br />
Depois desta convincente exposição sobre a missão e a responsabilidade episcopais em matéria de liturgia, o arcebispo recorreu à sua experiência de pastor da diocese de Marquette (Michigan, Estados Unidos) para ilustrar como se pode passar à prática.<br />
<br />
De acordo com o que prevêem textos do Concílio, o bispo deverá santificar a sua diocese (<i>munus liturgicum</i> ou <i>sanctificandi</i>), nomeadamente através da liturgia, e fá-lo-á dando-lhe uma certa orientação. A sua liturgia deverá ensinar com o exemplo. Demasiados abusos litúrgicos são justificados dizendo: “Vimos isso na Catedral! As liturgias terra-a-terra, infelizmente, são muito mais frequentes do que gostaríamos de admitir. Em Portland, hoje, como em Marquette, ontem, o que Mons. Sample deseja é tão simplesmente que os fiéis e os sacerdotes sigam o exemplo que ele dá e possam proclamar, enchendo-o de alegria: “É assim que faz o bispo.”<br />
<br />
O segundo aspecto do ministério do bispo é o seu dever de ensinar (<i>munus docendi</i>). Aliás, ele próprio vê-se a si mesmo como o guia da renovação litúrgica na sua diocese, já que, segundo nos diz, é preciso explicar de novo aos sacerdotes e aos leigos as normas litúrgicas: “Estou cada vez mais convencido de que, hoje em dia, uma grande parte dos problemas relativos à celebração da liturgia, e sobretudo no que diz respeito à Santa Missa, vem da ausência profunda e generalizada de uma compreensão da natureza e do significado interior da própria liturgia.” Para dar remédio a isso, o bispo deverá utilizar todos os meios que estejam à sua disposição, seja pelo conselho seja através de publicações diocesanas e, nomeadamente, usando o site internet da diocese. É evidente que não se pode esperar uma mudança da noite para o dia. Deve-se contar com anos, senão mesmo decénios, de uma boa catequese.<br />
<br />
Por fim, o bispo exerce também o <i>munus regendi</i>, a direcção do rebanho. Para lutar contra os abusos, deve ele próprio evitar infringir as leis litúrgicas. Cumpre-lhe a responsabilidade de se certificar, com paciência e compreensão, que as normas litúrgicas estão a ser respeitadas pelos seus sacerdotes. “Estou convencido de que aquilo que poderíamos chamar de ‘boa liturgia’ começa pela fidelidade inabalável às normas litúrgicas estabelecidas pela autoridade competente”, asseverou. Para garantir esta fidelidade, deve-se corrigir os abusos litúrgicos, e se necessário, uma e outra vez. Frequentemente, não se trata de uma desobediência voluntária por parte dos sacerdotes ou dos fiéis, mas de uma má compreensão. Mons. Sample advoga ainda à publicação por parte dos bispos preocupados com a liturgia, de uma carta pastoral sobre o tema, reforçada por um apelo a uma melhor catequese litúrgica e à elaboração de directivas práticas (por exemplo, quanto à música nas igrejas).<br />
<br />
<b>O último ponto que Mons. Sample quis sublinhar, e que não constava do texto fornecido previamente aos tradutores, foi o facto de ver na forma extraordinária uma contramedida eficaz em face das más práticas litúrgicas. Segundo ele, a “reforma da reforma” desejada por Bento XVI passa por um maior conhecimento e por conseguinte, uma mais ampla difusão, da antiga forma do rito romano. Se a forma ordinária é chamada a reorientar-se com base nos documentos conciliares, ela precisará de uma bússola e de um modelo. Ora, segundo o arcebispo de Portland, este modelo é a liturgia tradicional. Na opinião dele, os bispos que querem contribuir para a renovação da Igreja deverão familiarizar-se com a forma extraordinária do rito romano.</b><br />
<br />
Em Marquette, Mons. Sample tinha permitido a forma extraordinária, e ao fazê-lo deu resposta às aspirações das suas ovelhas. Acima de tudo, como pastor, e antes mesmo de fixar os lugares de culto para a forma extraordinária, reivindicou o direito de a celebrar ele mesmo na sua Catedral. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL1fPEVF00KUdYFPtG2_Y9GkaInfYELbzSBRvjAyVzfZP7HaNhR6J9BTAlJx5_4FftqW9xrwKbhRgGiXIM0_vNUerCa6mXLtsAStvNu5GS08BKP8KwVky4irBaW3lnvnbN-knFPd4neLQI/s1600/Mons+Sample.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL1fPEVF00KUdYFPtG2_Y9GkaInfYELbzSBRvjAyVzfZP7HaNhR6J9BTAlJx5_4FftqW9xrwKbhRgGiXIM0_vNUerCa6mXLtsAStvNu5GS08BKP8KwVky4irBaW3lnvnbN-knFPd4neLQI/s320/Mons+Sample.png" width="320" /></a></div>
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<br />
<br />
<i>Mons. Sample em Roma, no congresso "Sacra Liturgia"</i></div>
<br />
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<br />
<b>II – ENCONTRO EXCLUSIVO COM MONS. SAMPLE</b><br />
<br />
Por ocasião da sua vinda a Roma para o congresso, Mons. Sample teve a gentileza de nos conceder alguns minutos para uma breve entrevista.<br />
<br />
<br />
<b>1) Quando se olha para o catolicismo americano a partir da Europa, fica-se com a sensação de que a questão litúrgica não assume aí um aspecto ideológico. É assim?<br /><br />Mons. Sample</b>: Eu não vivo aqui, na Europa, mas a julgar pelas informações que consegui recolher junto dos participantes do congresso, de facto, fico com a impressão de que há uma maior abertura à forma extraordinária do rito romano nos Estados Unidos. Pode ser que muitos não a queiram ou não tenham gosto por ela, mas não fazem disso um “casus belli” (“caso de guerra”, n.d.r.) e aceitam-na, mesmo que não fiquem contentes. Tenho a impressão de que as pessoas que aqui pude encontrar deparam com mais dificuldades nas suas próprias dioceses para conseguirem a forma extraordinária.<br />
<br />
<br />
<b>2) Crê que o Motu Proprio <i>Summorum Pontificum</i> foi aplicado na sua anterior diocese (Marquette) da maneira que Bento XVI o desejava?<br /><br />Mons. Sample</b>: Diria que sim. Quando pediram a sua aplicação, o bispo (que era eu) tratou de que as pessoas fossem atendidas. Nessa diocese rural, chegámos a ter três paróquias que introduziram a forma extraordinária na sua liturgia. E isso veio de um autêntica procura por parte da população. No momento da publicação do Motu Proprio, o Santo Padre convidou os bispos a serem mais generosos com os fiéis. Foi o que tentei fazer no meu cargo anterior. Hoje, em Portland, onde cheguei apenas no início do ano, ainda tenho de tentar saber qual é a procura dos fieis. <br />
<br />
<br />
<b>3) Na opinião de V. Ex.a, como é que se pode alcançar a paz litúrgica?<br /><br />Mons. Sample</b>: Ora aí está a questão! De facto, fica-se muitas vezes com a impressão de que a liturgia é um campo de batalhas, não acha? Se penso no que vivi, indo mesmo até aos meus anos de seminário, a experiência de quase toda a minha vida sacerdotal é a de que aquilo que mais nos devia unir é precisamente o que mais nos divide. É realmente muito triste! Creio que esse facto é um grande peso no coração de Nosso Senhor, para empregar um termo antropológico, isto é, o facto de ver que o dom de Si próprio, que nos deixou na Eucaristia, se tornou em motivo de divisão entre os seus discípulos, mesmo no seio da Igreja Católica.<br />
<br />
A paz litúrgica está em se aceitar tudo o que a Igreja nos deu, em todas as suas formas. Mesmo em se tratando da forma extraordinária, devemos aceitá-lo. Como nos explica o Santo Padre no Motu Proprio e na Instrução <i>Universae Ecclesiae</i>, a forma ordinária continua a ser ordinária. Quando formos capazes de receber tudo o que a Igreja nos oferece e de o aceitar tal e qual, então sim, poderemos aproximar-nos da paz litúrgica. Já se ficarmos demasiado apegados às nossas preferências e aos nossos gostos, nesse caso estaremos a abandonar a recta via</div>
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<a href="http://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8lTXM-9mNEH7kK2zi5rmySZ3Vq4TXfG9bQNTFnPfONPvWChLbG4I48ywdJ96B9KIAoX4JC1EeGgAYOV7USZF7NxPbsu5gxBO-ysgZElUMOlGWWkJiGqlP7MyowqRYVVVrVENjfGahWFn4/s1600/Mons.+Sample.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8lTXM-9mNEH7kK2zi5rmySZ3Vq4TXfG9bQNTFnPfONPvWChLbG4I48ywdJ96B9KIAoX4JC1EeGgAYOV7USZF7NxPbsu5gxBO-ysgZElUMOlGWWkJiGqlP7MyowqRYVVVrVENjfGahWFn4/s320/Mons.+Sample.png" width="230" /></a></div>
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Fonte: Paix Liturgique </div>
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</td></tr>
</tbody></table>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-31736983481503750272013-07-18T11:19:00.001-03:002013-07-18T11:20:06.374-03:00Raquel Sherazade excelente catequista!<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/SoFUnf0GOdM" width="459"></iframe><br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-12269477978572141622013-02-27T15:00:00.000-03:002013-02-27T15:00:18.359-03:00PAPA BENTO XVI - AUDIENCIA GERAL 27 de fevereiro 2013<div align="center">
<span style="color: #663300; font-family: Times New Roman;">PAPA BENTO XVI</span></div>
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<b><span style="color: #663300; font-family: Times New Roman; font-size: medium;"><i>AUDIÊNCIA GERAL</i></span></b></div>
<div align="center">
<em><span style="color: #663300;">Praça de S<span style="font-family: Times New Roman;">ão Pedro</span></span></em><span style="color: #663300;"><em><br />Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2013</em></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFh4Wvm0qYRcLc8hdBOYfcXGxxgxMB69ph6J_WRUswzQ-AyNbYhsAZXnnsuV25bDqZFqAz8J45eRF0DcsAjf7GExHaqiDZ6GaS517_AHHHGM1M0pr7S3stsEPGVWvu_6q-uKJAsPmkweo/s1600/ad-orientem-papa-bento-xvi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gsa="true" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFh4Wvm0qYRcLc8hdBOYfcXGxxgxMB69ph6J_WRUswzQ-AyNbYhsAZXnnsuV25bDqZFqAz8J45eRF0DcsAjf7GExHaqiDZ6GaS517_AHHHGM1M0pr7S3stsEPGVWvu_6q-uKJAsPmkweo/s320/ad-orientem-papa-bento-xvi.jpg" width="320" /></a></div>
<i>Queridos irmãos e irmãs,</i><br />
<br />
No dia dezanove de Abril de dois mil e cinco, quando abracei o ministério petrino, disse ao Senhor: «É um peso grande que colocais aos meus ombros! Mas, se mo pedis, confiado na vossa palavra, lançarei as redes, seguro de que me guiareis». E, nestes quase oito anos, sempre senti que, na barca, está o Senhor; e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. Entretanto não é só a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade; e o Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que as minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a sua luz para tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito. <br />
<div align="center">
* * *</div>
Amados peregrinos de língua portuguesa, agradeço-vos o respeito e a compreensão com que acolhestes a minha decisão. Continuarei a acompanhar o caminho da Igreja, na oração e na reflexão, com a mesma dedicação ao Senhor e à sua Esposa que vivi até agora e quero viver sempre. Peço que vos recordeis de mim diante de Deus e sobretudo que rezeis pelos Cardeais chamados a escolher o novo Sucessor do Apóstolo Pedro. Confio-vos ao Senhor, e a todos concedo a Bênção Apostólica. <br />
<br />
Fonte: <a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2013/documents/hf_ben-xvi_aud_20130227_po.html">Vaticano</a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/8HwJBmCEdBM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-33559241898537865612012-09-24T12:45:00.001-03:002012-09-24T12:45:16.584-03:00A Comunhão sob as duas espécies <a href="http://www.presbiteros.com.br/site/a-comunhao-sob-as-duas-especies/#.UGB55z2Vx7Q.blogger">A Comunhão sob as duas espécies « Presbíteros</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-77196967212784107192012-09-18T17:13:00.001-03:002012-09-18T20:56:04.090-03:00O Motu proprio Summorum pontificum e a Instrução Universae Ecclesiae « Presbíteros<a href="http://www.presbiteros.com.br/site/o-motu-proprio-summorum-pontificum-e-a-instrucao-universae-ecclesiae/#.UFjVYX1HLag.blogger">O Motu proprio Summorum pontificum e a Instrução Universae Ecclesiae « Presbíteros</a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbUBomfyZQuBYXt4vSbI97ghZ4SB6BDxxIE6sQwn9v7jfMv_THr53N4_gwqr3drXvHvICOAgWcgnDWLpx2xlZ7yZHarUGCJifUt7U-Llwf_A7khkptxpKB5JCcScBGKs9BPJP2PRVdRtw/s1600/consagracao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbUBomfyZQuBYXt4vSbI97ghZ4SB6BDxxIE6sQwn9v7jfMv_THr53N4_gwqr3drXvHvICOAgWcgnDWLpx2xlZ7yZHarUGCJifUt7U-Llwf_A7khkptxpKB5JCcScBGKs9BPJP2PRVdRtw/s320/consagracao.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 14 de setembro de 2007 entrou em vigor o Motu proprio Summorum pontificum através do qual o Papa Bento XVI, estabelece que o Rito Romano tem duas formas na celebração da Santa Missa: a forma ordinária e a forma extraordinária. Grande foi a repercussão em todo o mundo católico, pois muitos achavam que era uma volta à Igreja anterior ao Concílio Vaticano II, outros como se fosse um exagero do Romano Pontífice em adotar uma forma litúrgica ultrapassada, apenas para agradar a certos grupos muitas vezes tidos como rebeldes ou saudosistas de uma maneira de celebrar os divinos mistérios de forma que não seria possível nos dias de hoje. Neste estudo, veremos que o Motu proprio, feito por iniciativa própria daquele que é o princípio e fundamento de unidade estabelecido por Cristo para sua Igreja, é fruto de todo um caminho percorrido após a promulgação do novo Missal, e está em consonância com um projeto de reforma na continuidade, desejada pelos Padres conciliares. Não se tratava nos documentos do Vaticano II de demolir um edifício litúrgico construído pela Igreja por quase 20 séculos, mas apresentá-los às novas gerações, com a devida reforma, mais de acordo com os tempos atuais. O que o Santo Padre deseja é uma convivência das duas formas litúrgicas, para que se enriqueçam mutuamente, deixando implícito que haja uma verdadeira reforma na continuidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
O Motu proprio é um decreto geral legislativo, conforme o cânon 29, emitido por iniciativa própria do Romano Pontífice. Por isso tem valor de lei geral, conforme o cânon citado: <em>“Os decretos gerais, com os quais são dadas pelo legislador competente comuns a uma comunidade capaz de receber leis, são propriamente leis e se regem pelas prescrições dos cânones sobre as leis”.</em> É, portanto, uma relevante expressão do Magistério do Romano Pontífice de regular e ordenar a liturgia da Igreja Universal, expressão da <em>Lex orandi,</em>conforme o cânon 838 §2:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>“Compete à Sé Apostólica ordenar a sagrada liturgia da Igreja universal, editar os livros litúrgicos, corrigir suas traduções nas línguas vernáculas e vigiar para que as normas litúrgicas se cumpram fielmente em todas as partes”</em>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
A publicação deste documento marca o fim de um caminho que foi percorrido desde a promulgação por Paulo VI do Missal Romano renovado, e inicia uma nova etapa no desenvolvimento da liturgia no Rito Romano.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
À primeira vista, poder-se-ia imaginar a promulgação do <em>Summorum pontificum</em> como um ato isolado do Romano Pontífice, fruto de suas idéias pessoais, ou como conseqüência de pressões sofridas para acalmar os espíritos daqueles que desejavam uma volta da Igreja anterior ao Concílio Vaticano II e da liturgia pré-conciliar. Nada mais inverídico, pois o Motu proprio foi emitido como fruto de uma tomada de consciência no decorrer dos tempos desde a promulgação do novo Missal Romano até a atualidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Na gênese do Motu proprio, alguns documentos da Santa Sé marcam os passos que foram dados para atender àqueles que desejavam continuar com a antiga forma litúrgica, quer por não se adaptaram ao novo missal, quer devido aos abusos que foram cometidos em nome da reforma litúrgica, ou ainda por o considerarem uma ruptura no desenvolvimento litúrgico que vinha se ocorrendo na Igreja no decorrer dos séculos. Este desenvolvimento homogêneo de quase vinte séculos sofreu, segundo Klaus Gamber, uma cisão, pois foi construído um novo missal, com elementos antigos, frutos de “escavações” arqueológicas, pinçados aqui e acolá, não expressando assim, o resultado de uma evolução em consonância com a Tradição, como vinha acontecendo até o Concílio Vaticano II.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
A Constituição conciliar sobre a Liturgia diz que o Concílio, <em>“obedecendo fielmente a Tradição, declara que a Santa Mãe Igreja considera todos os ritos legitimamente reconhecidos com igual direito e honra e, para o futuro, os quer defender e de todos os modos favorecer”</em> (SC 4) e que a <em>“Igreja não deseja impor na Liturgia uma forma rígida e única para aquelas coisas que não dizem respeito à fé ou ao bem da comunidade”</em>. (SC 37) À luz destes princípios, após a promulgação do Missal Romano renovado por Paulo VI, a Santa Sé foi permitindo, primeiro de modo reduzido, depois de modo mais amplo, que a Missa fosse celebrada na antiga forma do rito romano, como vinha sendo feita até 1970. Prova disto são os vários documentos emitidos com este fim:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Em 1971, o cardeal Bugnini, em carta ao Cardeal Jonh Heenam, dá a faculdade aos Ordinários ingleses e do país de Gales de garantir a grupos de fiéis possam utilizar em ocasiões especiais o Missal anterior a 1970. Nesta época foi permitido aos sacerdotes que tinham séria dificuldade com o novo Missal, sobretudo os idosos, que desejassem continuar celebrando na antiga forma o poder fazê-lo. No início dos anos 80, portanto dez anos após a edição do Missal novo, os Bispos de toda a Igreja foram convidados a apresentar um relatório acerca do recebimento dos sacerdotes e fiéis da nova forma, das dificuldades surgidas na aplicação da reforma litúrgica e das eventuais resistências. O resultado da consulta foi enviado aos Bispos e foi apresentado o problema dos sacerdotes e fiéis ligados ao chamado “rito tridentino”. Por isso em 10 de outubro de 1984, a Congregação para o Culto Divino enviou circular a todas as Conferências Episcopais na qual o Santo Padre oferece aos Bispos diocesanos a possibilidade de usufruir de um <strong>indulto</strong>, onde concede aos sacerdotes junto àqueles fieis que serão indicados na carta de requerimento a ser apresentada ao próprio Bispo, o poder celebrar a Santa Missa usando o Missal Romano segundo a edição de 1962. (<em>Carta circular Quattuor abhinc annos</em>).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Em 1986, o Papa João Paulo II nomeou uma comissão de nove cardeais para examinar o status legal da Missa antiga. Estava tal comissão também instruída para examinar se o Missal promulgado por Paulo VI ab-rogou o Missal antigo e se um bispo poderia proibir os seus sacerdotes de celebrar usando o Missal dito de São Pio V. A comissão se reuniu em dezembro de 1986. Oito dos nove cardeais responderam que o Missal de Paulo VI não tinha ab-rogado o antigo. Todos unanimemente determinaram que o Papa Paulo VI nunca deu aos bispos autoridade para proibir os padres de celebrar a Missa de acordo com o Missal promulgado por São Pio V. Estas conclusões serviram como guias funcionais para a Comissão Ecclesia Dei, mas nunca foram promulgadas. É significativo o fato da Santa Sé sempre ter tornado sem efeito as penas infligidas pelos Bispos aos sacerdotes por celebrarem na forma antiga. Esta é a jurisprudência da Igreja que, depois do apelo do sacerdote, declara nula qualquer suspensão infligida pelo Ordinário pelo fato de celebrar a Santa Missa na forma antiga contra a vontade do Bispo. Em 2 de julho de 1988, após o ato cismático de D. Lefebvre de ordenar Bispos sem mandato pontifício e contra a vontade do Papa, João Paulo II emitiu o Motu proprio <em>Ecclesia Dei aflicta</em> no qual manifesta sua vontade aos fiéis ligados à precedente forma litúrgica e disciplinar da tradição latina de <em>“facilitar a sua comunhão eclesial, mediante as medidas necessárias por garantir o respeito de suas justas aspirações”</em>(Motu proprio <em>Ecclesia Dei aflicta</em>). Pede aos Bispos que se associem a ele nesta vontade de atender a esses fiéis mediante uma ampla e generosa aplicação das diretivas, emanadas pela Santa Sé. Criou a Comissão Pontifícia Ecclesia Dei para atuar junto aos Bispos no intuito de auxiliá-los no atendimento a esses fiéis, além de colaborar com os Bispos e os Dicastérios da Cúria Romana para facilitar a plena comunhão eclesial dos sacerdotes, seminaristas, comunidades religiosas até então ligadas a D. Lefebvre, que desejam permanecer unidas ao Sucessor de Pedro, conservando suas tradições espirituais e litúrgicas. Estas normas perduraram até 14 de setembro de 2007, quando o Papa Bento XVI, através da <em>Carta Apostólica Summorum pontificum</em>, dá uma nova regulação para a liturgia latina, estabelecendo o Missal promulgado por São Pio V em 1570 como Forma extraordinária do Rito Romano. Tal forma deveria ser tida como expressão da mesma <em>lex orandi</em> juntamente com o Missal de Paulo VI, que constitui a Forma ordinária. Podemos concluir, portanto, que o Missal promulgado após o Concílio de Trento nunca deixou de ser usado na Igreja.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><br /></strong>
<strong>Objetivos do Motu proprio</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo a Instrução <em>Universae Ecclesiae, </em>o Motu proprio se propõe a três objetivos:</span></div>
<div>
<ol style="text-align: justify;">
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Oferecer a todos os fiéis a liturgia antiga como um tesouro precioso a ser conservado;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assegurar e garantir a quantos pedem o uso da <em>forma extraordinária</em>, supondo que o uso do Missal de 1962 é uma faculdade concedida para o bem de todos os fiéis e deve ser interpretada em sentido favorável aos fiéis, que são os seus principais destinatários;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>c. </em>Favorecer a reconciliação ao interno da Igreja. Segundo Nicola Bux<a href="http://www.presbiteros.com.br/site/o-motu-proprio-summorum-pontificum-e-a-instrucao-universae-ecclesiae/#_ftn2">[2]</a>, <em>“como pelo motu proprio que restabelece o uso da missa antiga, a intenção de favorecer a uma reconciliação interna no seio da Igreja implica não só a hipótese da recomposição do cisma formal dos lefebvrianos mas também a superação da ruptura operada no processo de reforma da liturgia contrapondo o novo rito ao antigo”. </em></span></li>
</ol>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Duas formas do Rito Romano</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
No art. 1, o Papa afirma que o Missal romano promulgado por Paulo VI é a expressão ordinária da <em>lex orandi</em> da Igreja católica do rito latino. O Missal romano promulgado por São Pio V e publicado pelo Beato João XXIII é a expressão extraordinária da mesma <em>lex orandi</em>. Não são dois ritos, mas duas formas do mesmo rito, que gozam do mesmo direito de cidadania na Igreja. Com relação à forma extraordinária, o documento estabelece:</span></div>
<ol style="text-align: justify;">
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O Missal publicado por João XXIII deve gozar na Igreja da devida honra em razão do seu venerável e antigo uso.</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É lícito celebrar o Santo Sacrifício da Missa usando o Missal de 1962;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ficam ab-rogadas as condições colocadas pelos documentos <em>Quattor abhinc annos e Ecclesia Dei</em>;</span></li>
</ol>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Condições para o uso do Missal de 1962:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
1º Qualquer sacerdote do rito latino, tanto secular como religioso, pode utilizar seja o Missal editado por João XXIII, seja o promulgado por Paulo VI, nas missas celebradas sem o povo, exceto o Tríduo Sacro (art.2). Podem ser admitidos os fiéis que peçam espontaneamente (art. 4). Importa dizer que o sacerdote não necessita de qualquer permissão nem da Sé Apostólica nem do seu Ordinário.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
2º É permitido que as comunidades religiosas, seja de direito pontifício, seja diocesano possam utilizar o Missal de 1962 na celebração conventual ou comunitária. Se tais comunidades desejam ter a celebração de modo freqüente, habitual e permanentemente, a decisão cabe aos superiores maiores (art. 3).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
3º Nas paróquias onde houver um grupo estável (<em>coetus stabilis</em>) de fiéis, aderentes de maneira estável ao Missal de 1962, o pároco acolherá de bom grado (<em>libenter</em>) o pedido de celebrar a missa na forma extraordinária. Deve fazer isso em harmonia com a atenção pastoral ordinária da paróquia, sob a direção do Bispo, conforme o cânon 392.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
As celebrações na Paróquia podem ocorrer em quaisquer dias, exceto no Tríduo Sacro. O pároco permita a celebração na forma extraordinária em matrimônios, exéquias ou celebrações ocasionais. Os sacerdotes devem ser idôneos e não terem nenhum impedimento jurídico. No caso das reitorias, é competência do reitor conceder a licença.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Se o grupo de fiéis leigos não tiver obtido o que solicitou do pároco, informe o Bispo sobre o fato, que deverá satisfazer os seus justos desejos. Caso o Bispo não possa prover tal celebração, o grupo informe à Ecclesia Dei, que exercerá a autoridade da Santa Sé, vigiando a observância e aplicação do Motu proprio. Se o Bispo deseja atender aos fiéis, mas se vê impedido, refira o assunto a mesma Comissão pontifícia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
4º Nas missas celebradas com o povo, as leituras podem ser proclamadas em língua vernácula, usando-se edições reconhecidas pela Sé Apostólica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
5º O Pároco pode conceder a licença para usar o ritual mais antigo na administração do Sacramento do Batismo, Matrimônio, Penitência e Unção dos Enfermos. Os ordinários possuem a faculdade de celebrar o Sacramento da Confirmação, usando o Pontifical antigo. Os clérigos podem usar o Breviário de 1962.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
6º O Ordinário do lugar pode erigir paróquias pessoais ou capelanias, segundo as normas do direito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em carta aos Bispos que acompanha o Motu proprio, o Romano Pontífice chama a atenção para alguns pontos importantes:</span></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Missal anterior nunca foi juridicamente ab-rogado e, em princípio sempre continuou permitido.</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A aplicação da reforma litúrgica pós-conciliar causou escândalo e sofrimentos a muitos fiéis, <em>“porque, </em>diz Bento XVI<em>, em muitos lugares, celebravam-se não se atendo de maneira fiel às prescrições do novo Missal; antes, consideravam-se como que autorizados ou até obrigados à criatividade, o que levou frequentemente a deformações da Liturgia no limite do suportável”.</em></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Missal de 1962 não se contrapõe ao Concílio Vaticano II e à Forma ordinária da Santa Missa. Pelo contrário, diz o Papa, as duas formas podem enriquecer-se mutuamente. <em>“Na história da Liturgia, </em>afirma o Papa na mesma carta, <em>há crescimento e progresso, mas nenhuma ruptura. Aquilo que para as gerações anteriores era sagrado permanece sagrado e grande também para nós, e não pode ser de improviso totalmente proibido e mesmo prejudicial”.</em></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é preciso temer a possibilidade de divisões ou desordens nas comunidades paroquiais, pois o uso do Missal antigo pressupõe um certo grau de formação litúrgica e conhecimento da língua latina. Portanto o novo Missal permanecerá a Forma ordinária, não só pela normativa jurídica, como também pela situação real em que se encontram as comunidades (cf. <em>Carta aos Bispos</em>).</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No final da carta, o Papa convida os Bispos a elaborarem um relatório sobre as experiências na aplicação do Motu proprio, após três anos de sua entrada em vigor. Isto foi feito em 2010 e a Comissão Pontifícia Ecclesia Dei recebeu os informes dos Bispos, relatando suas experiências e dificuldades após a promulgação do Summorum pontificum.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><br /></strong>
<strong>Instrução Universae Ecclesiae</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Na aplicação do Motu proprio, conforme o relatório enviado pelos Bispos, pôde ser constatado que houve melhoria da espiritualidade dos fiéis e que produziu grandes frutos. É grande também o número de jovens que são atraídos pela busca do sagrado e do silêncio. Por outro lado, não é menor a resistência e hostilidade do clero, quer pelo preconceito, quer pelo medo de se constituírem duas Igrejas. Por fim, viu-se que o decreto não está aplicado de modo uniforme nos diversos países (cf. Mons. Guido Pozo, <em>3º Convegno sul Motu proprio Summorum pontificum, </em>Roma 13/05/2011).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Além disso, foram apresentadas algumas dificuldades dentre as quais a definição de <em>coetus stabilis </em>e o que se entende por sacerdotes idôneos para celebrar na forma extraordinária. Encontrou-se dificuldade na Língua latina, como também em fazer os fiéis compreenderem as riquezas das duas formas. Alguns Bispos expressaram o seu receio de que o uso do Missal antigo se torne um pretexto para colocar em dúvida a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Em 13 de maio de maio de 2011, a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei publicou a <em>Instrução Universae Ecclesiae</em>, que regulamenta a aplicação do Motu proprio, uma vez que “<em>por causa do aumento de quantos solicitam o uso da forma extraordinária, fez-se necessário dar algumas normas a respeito”</em> (<em>n.7 da Instrução</em>). Ela é o resultado dessa experiência de três anos, dando uma explicitação do valor canônico do documento pontifício e mostrando a <em>mens </em>do mesmo, que é assinalar o valor da reforma litúrgica pós-conciliar sem abusos e ambigüidades e o tesouro do Missal Tradicional colocado à disposição dos fiéis. O documento fala das competências da Comissão Ecclesia Dei e dá as normas específicas para a aplicação do Summorum pontificum.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Competências da Comissão Ecclesia Dei</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
A Comissão Pontifícia Ecclesia Dei possui poder ordinário vicário para a matéria de sua competência, principalmente no tocante à obediência e à vigilância na aplicação do Motu proprio. Possui as faculdades anteriores dadas pelo Papa João Paulo II, confirmadas e ampliadas por Bento XVI:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1ª Atuar junto às autoridades competentes para facilitar a comunhão plena daqueles que estão ligados à Forma extraordinária, mas pertencem a grupos que não estão em comunhão plena com a Igreja. (cf. <em>Motu proprio Ecclesia Dei aflicta)</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
2º Julgar os recursos administrativos a ela remetidos na qualidade de Superior hierárquico, mesmo contra uma eventual medida administrativa singular do Ordinário que pareça contrário ao Motu proprio. Os decretos com os quais a Comissão julga são passíveis da apelação à Assinatura Apostólica;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
3ª Preparar a eventual edição dos textos litúrgicos concernentes à forma extraordinária, após aprovação da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><br /></strong>
<strong>Normas específicas da Instrução</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><br /></strong>
<strong>a) </strong>Competência dos Bispos</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os Bispos têm a missão de vigiar em matéria litúrgica para garantir o bem comum, em paz e serenidade, sempre de acordo com a <em>mens</em> do Romano Pontífice (n.13 da Instrução) e tomar as medidas necessárias para garantir o respeito da forma extraordinária de acordo com o Motu proprio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a) Coetus fidelium</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
O Motu proprio diz em seu artigo 5 §1 que onde houver um grupo de fiéis aderentes de maneira estável, à forma extraordinária, o pároco acolha o seu pedido de celebrar a Santa Missa segundo o Missal de 1962. Nos documentos anteriores, competia ordinariamente ao Bispo diocesano conceder aos próprios fiéis que solicitassem e nas igrejas especialmente indicadas por ele. Pelo Summorum pontificum, esta competência é do pároco, (nas igrejas não paroquiais, do reitor), que deve como pastor acolher de bom grado o pedido, procurando “<em>que o bem desses fiéis se harmonize com a atenção ordinária da paróquia, sob a direção do Bispo”.</em> O documento fala de um grupo estável, independente do número, que forme um grupo de fiéis que tenha em comum o desejo de participarem da liturgia segundo a forma extraordinária de modo estável. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Na tradição canônica o grupo, <em>universitas personarum,</em> é formado de ao menos três pessoas físicas unidas com um fim que transcende a capacidade de cada um individualmente e que seja consentâneo com a missão da Igreja. A estabilidade consiste no desejo ao menos implícito de permanecerem unidos no objetivo comum. Além de ser um grupo estável, o Motu próprio diz que a adesão à precedente tradição litúrgica também deve ser estável, isto é, fruto de um desejo contínuo de participar da liturgia segundo os livros de 1962, não apenas de modo ocasional, mas de forma habitual. Para tais fiéis, a forma extraordinária se tornaria o modo habitual de celebrar a liturgia, sem rejeitar em linha de princípio a forma posterior ao Concílio Vaticano II. Por outro lado, o atendimento ao grupo estável de fiéis deve estar em harmonia com a atenção pastoral ordinária da paróquia, pois o pároco, como pastor, é responsável pelo bem espiritual de todos os fiéis e deve cuidar que a todos chegue a Palavra de Deus e os sacramentos, segundo a necessidade de cada um. É também responsável pela unidade pastoral na paróquia, por isso deve esforçar-se por que os fiéis tenham também cuidado da comunhão paroquial e que se sintam membros da Igreja universal (cf. cc. 528-529), daí a advertência do Motu proprio antes referida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
A Instrução, sem estabelecer um número mínimo, diz que o <strong><em>coetus fidelium</em></strong> pode ser:</span></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Constituído por algumas pessoas de uma determinada paróquia unidas por causa da veneração pela liturgia no uso antigo;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pessoas que vêm de diferentes paróquias ou dioceses que convergem em uma igreja paroquial, capela ou oratório destinado a tal fim;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Grupo de fiéis que se apresente com um sacerdote ocasionalmente em uma igreja paroquial ou capela;</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tais fiéis não devem pertencer ou apoiar grupos que se manifestam contrários à validade ou legitimidade da santa Missa e sacramentos na forma ordinária ou são contrários ao Romano Pontífice como Pastor supremo (n.19 da Instrução).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">b) Pároco, Reitor ou Sacerdote responsável por uma igreja:</span></div>
<ul style="text-align: justify;">
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acolha o pedido do grupo de fiéis, tendo em conta a harmonia com a paróquia, para que não seja causa de divisão;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Decida nos casos particulares com prudência e zelo pastoral, com espírito de generosa hospitalidade;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em caso de grupos menos numerosos, far-se-á um apelo ao Ordinário do lugar para determinar uma igreja para tal (n. 17 da Inst.);</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos santuários e lugares de peregrinação, deve-se oferecer a possibilidade do uso da forma extraordinária ao grupo de peregrinos que o pedir, se houver sacerdote idôneo (n. 18 da Inst.).</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">c) Sacerdote idôneo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Muito se discutiu sobre o que seria o sacerdote idôneo para celebrar na forma extraordinária. A Instrução esclarece que o sacerdote idôneo é aquele não impedido pela lei canônica, seja em razão de alguma irregularidade ou impedimento em sua ordenação (c. 1044), seja por uma sanção penal que proíba seu exercício (cf. c. 903). É preciso que tenha um conhecimento básico de latim, que permita pronunciar as palavras de modo correto e entender o seu significado. Quanto ao <em>modus celebrandi</em>, presumem-se idôneos os sacerdotes que se apresentam espontaneamente para celebrar na forma extraordinária ou já o fizeram no passado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
A Instrução pede aos Ordinários que ofereçam ao clero a possibilidade de obter uma preparação adequada às celebrações na forma extraordinária, assim como aos seminaristas com o estudo do latim (cf. c. 249). O Ordinário pode pedir a colaboração de outros sacerdotes que conheçam a forma extraordinária para celebrar ou para ensinar os padres ou seminaristas a celebrar pelo Missal de 1962. A faculdade de celebrar <em>sine populo</em> foi dada pelo Motu proprio a todo sacerdote, assim, em tais celebrações, não é necessária qualquer permissão do Ordinário ou Superior.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
d) Disciplina litúrgica e eclesiástica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Quem deseja celebrar a Santa Missa na forma extraordinária deve conhecer as rubricas executá-las corretamente, segundo os livros litúrgicos em vigor em 1962. Novos santos e novos prefácios deverão ser inseridos, segundo diretrizes a serem indicadas posteriormente. As leituras podem ser proclamadas ou somente em língua latina, ou em língua latina seguida da tradução em vernáculo, ou, nas missas recitadas, só em vernáculo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Quanto às normas disciplinares conexas à celebração, aplicam-se as leis canônicas da atual codificação de 1983, como por exemplo, a clericatura se recebe com o Diaconato e não com a tonsura, como no Código anterior. Por outro lado, o Motu proprio derroga os textos legislativos inerentes aos sagrados ritos promulgados a partir de 1962 e incompatíveis com as rubricas dos livros litúrgicos em vigor em 1962.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Permite-se também o uso do Pontifical Romano, do Breviário e do Ritual vigentes em 1962. O Tríduo Pascal pode ser celebrado se o <em>coetus fidelium</em> dispuser de um sacerdote idôneo, de acordo com o Pároco ou o Ordinário.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
A Instrução, seguindo a <em>mens</em> do Motu proprio, não se refere apenas àqueles que desejam celebrar ou participar da Missa do modo como a Igreja fez durante séculos. O Papa deseja ajudar a todos os católicos a viverem a verdade da liturgia e compreenderem, através da participação na antiga forma, que a <em>Sacrossantum Concilium</em> queria reformar a liturgia em continuação com a Tradição. O que o Papa deixa supor um programa de reforma da reforma como um verdadeiro progresso litúrgico em continuidade homogênea com Tradição. Por isso o Motu proprio deve ser visto como um gesto do Romano Pontífice, não para impedir a reforma litúrgica, mas para retomá-la em linha de consonância com o que desejavam os Padres conciliares, fazendo o que ele chamou no famoso discurso à Cúria Romana em 2005, a “hermenêutica da reforma na continuidade”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></em></div>
<div style="text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pe. José Edilson de Lima.</span></em></div>
<hr size="1" style="text-align: justify;" />
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.presbiteros.com.br/site/o-motu-proprio-summorum-pontificum-e-a-instrucao-universae-ecclesiae/#_ftnref1">[1]</a> GAMBER, Klaus, <em>La Réforme Liturgique en question, </em>Edition Sainte-Madeleine, 1992, p. 85</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.presbiteros.com.br/site/o-motu-proprio-summorum-pontificum-e-a-instrucao-universae-ecclesiae/#_ftnref2">[2]</a> BUY, Nicola, <em>La Riforma di Benedetto XVI, la liturgia tra innovazione e tradizione</em>, Edizioni Piemme, Casale Monferrato, 2ª edizine, 2009, p. 45</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-37659803493011776182012-09-18T11:49:00.003-03:002012-09-18T21:25:42.052-03:00Movimento Litúrgico São Gregório Magno <div class="aboveUnitContent">
<div class="userContentWrapper">
<div class="_wk">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a ajaxify="http://www.facebook.com/photo.php?fbid=179341858868808&set=a.178373128965681.42333.178358238967170&type=1&relevant_count=1&src=http%3A%2F%2Fa6.sphotos.ak.fbcdn.net%2Fhphotos-ak-prn1%2F133635_179341858868808_900363372_o.jpg&smallsrc=http%3A%2F%2Fsphotos-f.ak.fbcdn.net%2Fhphotos-ak-snc7%2F390562_179341858868808_900363372_n.jpg&size=1600%2C1200&theater" href="http://www.facebook.com/photo.php?fbid=179341858868808&set=a.178373128965681.42333.178358238967170&type=1&relevant_count=1" rel="theater" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Foto: Salutem amicis,
No próximo dia 30 de setembro na igreja de São Benedito, no centro de Maceió, acontecerá nosso encontro de formação e também a santa Missa na forma extraordinária do Rito Romano.
Venha também fazer parte deste Movimento Litúrgico "para o bem da Igreja, para salvação das almas e para maior gloria de Deus."
In Iesu,
MLSGM
Ave Maria Immaculata" class="scaledImageFitWidth img" height="320" src="http://sphotos-f.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc7/c67.0.403.403/p403x403/390562_179341858868808_900363372_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Salutem amicis,<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
No próximo dia 30 de setembro na igreja de São Benedito, no centro de Maceió,
acontecerá nosso encontro de formação e também a santa Missa na forma
extraordinária do Rito Romano.Venha também fazer parte deste Movimento Litúrgico "para o
bem da Igreja, para salvação das almas e para maior gloria de Deus."</div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
In Iesu,<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
MLSGM<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
Ave Maria Immaculata<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div align="center" class="uiScaledThumb photo photoWidth1" data-cropped="1">
<a ajaxify="http://www.facebook.com/photo.php?fbid=179341858868808&set=a.178373128965681.42333.178358238967170&type=1&relevant_count=1&src=http%3A%2F%2Fa6.sphotos.ak.fbcdn.net%2Fhphotos-ak-prn1%2F133635_179341858868808_900363372_o.jpg&smallsrc=http%3A%2F%2Fsphotos-f.ak.fbcdn.net%2Fhphotos-ak-snc7%2F390562_179341858868808_900363372_n.jpg&size=1600%2C1200&theater" href="http://www.facebook.com/photo.php?fbid=179341858868808&set=a.178373128965681.42333.178358238967170&type=1&relevant_count=1" rel="theater"></a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-49259758772167135962012-08-18T10:10:00.001-03:002012-09-18T02:01:43.387-03:00Vídeo-catecismo da Santa Missa da Forma Extraordinária do Rito Romano<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/PJattH_mulc" width="500"></iframe></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-90569852787608024212012-08-16T14:43:00.001-03:002012-09-18T01:47:33.282-03:00O piedoso uso do véu - Mantilha <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpPrTHGK0bcmHVJUu9SWJuoRby3o0EFzwIRNAIAbqoXL-JWBeVem4sQo5MXEcidte6jMMnTqK0sOSLJ7lgS6SzcWsCK6HH9Ca7uUyVqRrf3rwSZKWJEDr9KFbTtE1eS2LtJwarcTTXfBY/s1600/v%C3%A9u.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpPrTHGK0bcmHVJUu9SWJuoRby3o0EFzwIRNAIAbqoXL-JWBeVem4sQo5MXEcidte6jMMnTqK0sOSLJ7lgS6SzcWsCK6HH9Ca7uUyVqRrf3rwSZKWJEDr9KFbTtE1eS2LtJwarcTTXfBY/s1600/v%C3%A9u.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpPrTHGK0bcmHVJUu9SWJuoRby3o0EFzwIRNAIAbqoXL-JWBeVem4sQo5MXEcidte6jMMnTqK0sOSLJ7lgS6SzcWsCK6HH9Ca7uUyVqRrf3rwSZKWJEDr9KFbTtE1eS2LtJwarcTTXfBY/s400/v%C3%A9u.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na paróquia de São Paulo Apóstolo, mais precisamente na comunidade de NS. do Perpétuo Socorro em Maceió, jovens inicia uma "dura batalha", contra os olhares e comentários daqueles que detestam a Tradição e tudo que possa nos fazer lembrar Dela, pela restauração do piedoso uso do véu.
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pedimos ao irmãos que em suas orações lembrem destas e das outras jovens que vem se dedicando a este apostolado em favor da oração, piedade, modéstia e pudor.</span></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ave Maria Immaculata.</span></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-27052379913231594182012-07-26T17:04:00.000-03:002012-09-18T21:21:54.524-03:00"Se queres saber o que cremos, vem ouvir o que cantamos.” Santo Agostinho<div align="right" style="margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por Luciano Peixoto</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 0cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgobMI14z8tuyG2IEH_YJknIGVwvilSJN7TzrBQ4eOEUqHcnj9vjr9v1J6aKc1ugb2pE-JPGVvlyEODTqf11XmVFK4WkJUuhsiycgYmWCVlymoX9LN9anu7PaD7jcuk6_kahvbHgs4Ynrg/s1600/Bento+XVI+no+Piano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgobMI14z8tuyG2IEH_YJknIGVwvilSJN7TzrBQ4eOEUqHcnj9vjr9v1J6aKc1ugb2pE-JPGVvlyEODTqf11XmVFK4WkJUuhsiycgYmWCVlymoX9LN9anu7PaD7jcuk6_kahvbHgs4Ynrg/s400/Bento+XVI+no+Piano.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13pt;"></span><br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Não há como negar, mesmo
uma pessoa sendo ateia ou pagã, quando esta ouvir um Canto Gregoriano, ela
afirmará que esse tipo de canto é da Igreja Católica. De fato, o
canto chão, também conhecido como Canto Gregoriano é a música que melhor
exprime o que cremos e como cremos, através da sonoridade e suavidade das vozes
dos cantores, e/ou do grupo de canto (Schola Cantorum). Assim, entendemos que
este é verdadeiramente o canto que nos deixa mais próximo de Deus, é um canto
oracional, um canto expermental, ou seja, que foi feito somente para rezar,
para entrar na intimidade do Santo dos Santos. Por isso a predileção de se
cantar em uníssono, cantar em uma só voz, com em uma só melodia (Cantus
Firmus), louvando, e aclamando o Deus altíssimo.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O canto é parte integrante
na litúrgia católica, é inerente ao rito da Santa Eucaristia, ele – o canto, é
um sinal de expressão, é uma forma de externar nossa identidade, ou seja,
através do canto chão, exprimimos aquilo que somos e aquilo que cremos. Podemos
até mesmo ousar dizer que o canto litúrgico na nossa igreja é um “Sacramentum”,
é uma fonte inesgotável desse encontro que o Senhor nos propociona a
encontrá-lo. O canto chão, bem cantado, a cada rito nos eleva, nos aproxima de
Deus. Se o rito por si só nos eleva ao Senhor, quanto mais o canto inserido
nesse rito, este, nos faz contemplá-lo, nos faz amá-lo cada vez mais. Pois,
somente entende esta espiritualidade, esta sacramentalidade, que existe no
canto chão, quem, de fato, é católico, quem, de fato, professa a mesma fé que é
recitada ou cantada a cada domingo na Santa Missa no credo, sem viver no
Cristo, sem prova da vinha do Senhor, sem está no corpo da Igreja, não há como
viver nessa Graça perene de ser Cristão.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O Canto Gregoriano é
patrimônio da nossa igreja, mas, o verdadeiro zelo por ele se tem, quando
aprendemos quem realmente somos, que vai muito além daquilo que gostamos,
sentimos ou entendemos na própria ação litúrgica. Cantar<span class="apple-converted-space"> </span><i>o canto dos anjos</i>, assim também
considerados por muitos, é algo que muitas vezes foge da nossa explicação, foge
da nossa razão, mas, se observarmos bem, Deus, também não é assim? A
compreensão sobre Deus foge da nossa explicação, entender por completo Deus
seria acreditar em um deus que cabe na nossa razão humana, e isso nunca seria
Deus. Portanto, não esquecemos, não deixemos de lado, aquilo que foi construído
pela nossa Igreja em toda a sua história. A frase citada por Santo Agostinho
como título desse artigo, é uma proposta de evangelização através do canto para
aqueles que não conhecem a Deus, ou pelo menos, para aqueles que querem
conhecer melhor a Deus, é um remate daquela passagem bíblica quando os
discípulos de João perguntam: Mestre, onde moras? E Jesus responde: “Vinde e
vede”. Jo 1,39.</span> </div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal;">______________________________</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">* </span></span></span><br />
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Pós-graduando no Curso de Artes e Educação da UFAL, foi aluno de Nicoolas G. Vale nas classes de teoria musical e solfejo. Em 2005 Iniciou seus estudos de canto com a professora Vitória de Souza, 2006 : Dá prosseguimento ao estudo do canto com a professora Fátima de Brito, ainda hoje sob sua orientação. 2006 à 2007: Com Benito Maresca (SP) toma aulas especiais sobre repertório operístico. Participou de diversos Masterclasses com alguns professores no âmbito do canto Lírico:</span></span></span></div>
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;">
</span></span>
<br />
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Angelo Dias (GO), Marília Alvares (GO), Denise Sartori (PR), Mirna Rubim (RJ) e José Vianey (PB).</span></span></span></div>
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;">
</span></span>
<br />
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Participou de mostras, concurso e concertos: </span></span></span></div>
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;">
</span></span>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">(2005) Participou da 3ª MOSTRA de CANTO LÍRICO -Maceió/AL, (2006) : Participou da 4ª MOSTRA de CANTO LÍRICO -Maceió/ AL, (2007) : Participante no 11º MARACANTO (São Luiz / MA), (2008) : Foi protagonista da ópera de W.A.Mozart: "Bastien und Bastienne". (2009) :* Participou,em parceria com o barítono Bruno Sandes, de diversos Recitas de Câmara sob a orientação da profª Fátima de Brito. * Participou, como convidado, em diversos Recitas de Alunos da Classe de Canto da profª Fátima de Brito. * Participou,sob a regência de Nilton Souza,do Concerto de Férias na Igreja de São Benedito. (2010) :*Concerto aos Domingos no no IHGAL,com o barítono Bruno Sandes; acompanhado ao piano pelas professoras Selma Britto e Fátima de Brito. *Recital Palestra sobre "A Modinha no Brasil" ;Conservatório de Música de Aracaju (SE), *Participou,sob a regência de Max Carvalho,em projetos no coro Camerata Pro-Música de AL. (2011) :*Participou,sob a regência de Max Carvalho,em projetos do coro Camerata Pro-Música de AL. *Concerto aos Domingos no IHGAL,com a soprano Elvira Rebelo faz o final do primeiro ato da ópera de Puccini:"La Bohème", sob a orientação da profª Fátima de Brito.</span></span></span></div>
<span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;">
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Desde 1998, desenvolve o trabalho de canto na igreja católica, na diocese de Maceió, através de aulas de canto e técnica vocal.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Também tem realizado palestras e workshop sobre música litúrgica.</span></div>
</span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00616239435928575627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-730855190201157116.post-28294628619505111102012-07-21T10:15:00.000-03:002012-09-18T20:46:29.065-03:00Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano em Maceió - AL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw7VcTNYp90C2TxAdF_aRNcy6-PtU26qAG21fAiY-dju0h0KdxsfB3o4ulJvG0139OokoSNb0c9zqzZKZoohdjDJW6SeHQiO17iXUMKEdVbNFKXVFMwgBQBJpi8BDrjiUpKehCQF8tbj0/s1600/MIssa7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw7VcTNYp90C2TxAdF_aRNcy6-PtU26qAG21fAiY-dju0h0KdxsfB3o4ulJvG0139OokoSNb0c9zqzZKZoohdjDJW6SeHQiO17iXUMKEdVbNFKXVFMwgBQBJpi8BDrjiUpKehCQF8tbj0/s400/MIssa7.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt;">Ave fratres,<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt;">Estamos iniciando,
na diocese de Maceió - Al, um grupo de estudos da Sagrada Liturgia. Já contamos
com um sacerdote, Rev. Pe. Erico Falcão, para darmos assistência e também
celebrar para nós a Santa Missa na forma Extraordinária, como podem ver nas
fotos do nosso ultimo encontro que estão a baixo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt;">Temos a imensa
alegria de ter mais dois sacerdotes que estão sentindo desejo de aprender o
rito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt;">Enfim, pedimos
vossas orações por nosso grupo e também por nossos padres para que este tesouro
da santa Igreja seja colocado a disposição de todo povo de Deus presente na
igreja de Maceió.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt;">Ave Maria
Immaculata.</span><span style="font-size: 13.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhJUxYN4BQUrTgSTtHDvBoLboMxR4E4NFUybcpLfSg3_Pi9lyynAKb-DaK-6zNBOLVTcJb-ZfR1ZLM7UMdEnamdV7ykHBR-C5xYpSLHl9zAMTu9dSHyAZSgQ-aKMJJfgyEfuGbFFtPuI0/s1600/MIssa2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhJUxYN4BQUrTgSTtHDvBoLboMxR4E4NFUybcpLfSg3_Pi9lyynAKb-DaK-6zNBOLVTcJb-ZfR1ZLM7UMdEnamdV7ykHBR-C5xYpSLHl9zAMTu9dSHyAZSgQ-aKMJJfgyEfuGbFFtPuI0/s320/MIssa2.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh76nhodAyEuaOVFoVwNgRE93BRIg_smtRL11F7olbDKu9XJPTxStuiQ4-qSyPtUWG4zUW7HOKgC9dyhd2GXzvhApEpRVKwe71g_VSTnOtN25bpQkCe3rCb9C9NyQbvZJlJRyyMPMtYy1w/s1600/MIssa8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh76nhodAyEuaOVFoVwNgRE93BRIg_smtRL11F7olbDKu9XJPTxStuiQ4-qSyPtUWG4zUW7HOKgC9dyhd2GXzvhApEpRVKwe71g_VSTnOtN25bpQkCe3rCb9C9NyQbvZJlJRyyMPMtYy1w/s320/MIssa8.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimeJsiJ2DQunR4rMF-CT9kY45-XbLPzkD1x2LkePRYeDHvwHpVpdVbDPyQ8aknz1bCorJENuSMkKDAwkc8ZfdLjVqqvh0dJMG5MZYR3C9WNM6OPssViEIOCUrtcNYmm26CcQtPbs7W_xI/s1600/MIssa+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimeJsiJ2DQunR4rMF-CT9kY45-XbLPzkD1x2LkePRYeDHvwHpVpdVbDPyQ8aknz1bCorJENuSMkKDAwkc8ZfdLjVqqvh0dJMG5MZYR3C9WNM6OPssViEIOCUrtcNYmm26CcQtPbs7W_xI/s320/MIssa+3.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTHCP0W0TaJhecISOLHu7lOQ4peBisdrc2bg8CqXDqSeaL7GW2JmTzMnx1x9RGnTkEunysGVhAVUY-jeAVKiiHNdIweWB8v1pRwI6o-qM9YHWdVDfBOu5YY9yfgV8vbGqmj42xKoIgK9s/s1600/MIssa+5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTHCP0W0TaJhecISOLHu7lOQ4peBisdrc2bg8CqXDqSeaL7GW2JmTzMnx1x9RGnTkEunysGVhAVUY-jeAVKiiHNdIweWB8v1pRwI6o-qM9YHWdVDfBOu5YY9yfgV8vbGqmj42xKoIgK9s/s320/MIssa+5.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAHjA2rwqS4nt55x3i2RCxdY1Hibvlkcerw0uHynhvKhmBEo6GURHHkTfCn2SWKbz1CCVfI3pVyO6LGq9p9qeHa1co9VewKkLNlQpwR93zmTuKYZBfVzNEE6OkHN5682hcKZqOlOGmFzc/s1600/Missa+6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAHjA2rwqS4nt55x3i2RCxdY1Hibvlkcerw0uHynhvKhmBEo6GURHHkTfCn2SWKbz1CCVfI3pVyO6LGq9p9qeHa1co9VewKkLNlQpwR93zmTuKYZBfVzNEE6OkHN5682hcKZqOlOGmFzc/s320/Missa+6.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkyQCdaNIy3y2EjaJ8omR-PgnvAkp3Mbay1zDTBnXo1k2eNbPNrygj9tOyopBVaAHGGPIXe3p349rTy6pIHnicZSQz1odGifzr6C2l9LMdCZVil055VUDyCwWChU_Ex6OhuTPkJMnWMIM/s1600/Missa+9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkyQCdaNIy3y2EjaJ8omR-PgnvAkp3Mbay1zDTBnXo1k2eNbPNrygj9tOyopBVaAHGGPIXe3p349rTy6pIHnicZSQz1odGifzr6C2l9LMdCZVil055VUDyCwWChU_Ex6OhuTPkJMnWMIM/s320/Missa+9.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHcpC6rfqz4gBh-6eSyVXKPoGrG_7abRjXQhzqaotmtpMW5tFD-rzdMWghDs3e9PooQVqD6pL5HwiJIcGEAYl7amPoFdcR27SqDM4AEcZ9lL15RjKbSv6LyKLSwkj4c2Uoz4tha0tlhTs/s1600/Missa+10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHcpC6rfqz4gBh-6eSyVXKPoGrG_7abRjXQhzqaotmtpMW5tFD-rzdMWghDs3e9PooQVqD6pL5HwiJIcGEAYl7amPoFdcR27SqDM4AEcZ9lL15RjKbSv6LyKLSwkj4c2Uoz4tha0tlhTs/s320/Missa+10.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1JObduLgE1F_dEhmHyTUcXREapl-M6DuNW5e_t1xmA_nxrKpEu00j8TIrTCv3lVL7RS2xZKpIGalcZxSGcoipH3tWKutHcub5UtBSgpMW0JQsY7BJtVL4nZAqcTtgBOK9Vr39pR5fcao/s1600/Missa+11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1JObduLgE1F_dEhmHyTUcXREapl-M6DuNW5e_t1xmA_nxrKpEu00j8TIrTCv3lVL7RS2xZKpIGalcZxSGcoipH3tWKutHcub5UtBSgpMW0JQsY7BJtVL4nZAqcTtgBOK9Vr39pR5fcao/s320/Missa+11.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSJMXKgOY1rLpIeVtbqvtaBZReipIhyphenhyphentcibMr6JxAbDdtp2Eg7o7fYkVLDTqyR7PHNcOedBMhLFzTbLAfLGgMdJAzgWkSoP0jB9rrRzR0orXqEE8MEyrQWuiioQG_3G4q4dPf2LFp6BaA/s1600/Missa+11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSJMXKgOY1rLpIeVtbqvtaBZReipIhyphenhyphentcibMr6JxAbDdtp2Eg7o7fYkVLDTqyR7PHNcOedBMhLFzTbLAfLGgMdJAzgWkSoP0jB9rrRzR0orXqEE8MEyrQWuiioQG_3G4q4dPf2LFp6BaA/s320/Missa+11.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTs43BhtW6jw2Y-AAkkUwzuOEkgWKesMK5GorVmAaM_yAAn45FG-yGEXClf5UScEy3k6QF_9HU2Xh0WijOUchfEBiqCXNBdSLnvwSRbuQNnJZTSGBbZRW7KPlRYNlYxvIinLrQZREThq0/s1600/Missa+12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTs43BhtW6jw2Y-AAkkUwzuOEkgWKesMK5GorVmAaM_yAAn45FG-yGEXClf5UScEy3k6QF_9HU2Xh0WijOUchfEBiqCXNBdSLnvwSRbuQNnJZTSGBbZRW7KPlRYNlYxvIinLrQZREThq0/s320/Missa+12.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaI-78fZcqt-KdgGskZ5V0ctZPdFbVu0kGpSglJnO5HC-DnXxNfSU88NvJZycnI0bN_RCWZaHjVoyP8bMsLpunRX3_D5mqPpwddsPQcCYnXLX-xXqThRmUBMXKib99U2jc1zusUlAktLw/s1600/Missa+13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaI-78fZcqt-KdgGskZ5V0ctZPdFbVu0kGpSglJnO5HC-DnXxNfSU88NvJZycnI0bN_RCWZaHjVoyP8bMsLpunRX3_D5mqPpwddsPQcCYnXLX-xXqThRmUBMXKib99U2jc1zusUlAktLw/s320/Missa+13.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh4iSNpRvAZDj8mAnq8low77O4KDA11GVYb3QJ1U6yVAEsbwpwxLlsahzfbN3D4JzkhmqXDUOHQq4r1S_Lh0lqW5SmSr9ncZrJzwBJHjn0dXdospn49DaKqlqkT61kld8soWDbKgeBh7M/s1600/MIssa+14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh4iSNpRvAZDj8mAnq8low77O4KDA11GVYb3QJ1U6yVAEsbwpwxLlsahzfbN3D4JzkhmqXDUOHQq4r1S_Lh0lqW5SmSr9ncZrJzwBJHjn0dXdospn49DaKqlqkT61kld8soWDbKgeBh7M/s320/MIssa+14.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggsvyI5qbyXRu1LkVRhy2AYQ4z2UUaoqMlxDpGrfiKlflxrw2vuvJrEFi3kcX0MK5n35MnuGBaTu9P8QCo7vG2cFk8FupApNt85OSxM8xmgjUsmaZUeS11Fr3uF-83VTSHq01Qz6RNEX8/s1600/Missa+15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ca="true" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggsvyI5qbyXRu1LkVRhy2AYQ4z2UUaoqMlxDpGrfiKlflxrw2vuvJrEFi3kcX0MK5n35MnuGBaTu9P8QCo7vG2cFk8FupApNt85OSxM8xmgjUsmaZUeS11Fr3uF-83VTSHq01Qz6RNEX8/s320/Missa+15.jpg" width="320" /></a></div>
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