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domingo, 7 de agosto de 2011

Mãos Sacerdotais - Divino camino de encontro com o céu

A todos os sacerdotes, sua bençao.

Passou-se o dia do grande são João Maria Vianey, vossos patrono, mas todos os dias, a cada Santo Sacrifício é momento de celebrar tão grandioso mistério: Um pobre ser humano se torna a forma ordinária da experiência antecipada de Céu.

Deveríamos como em outrora ajoelhar-nos para ao pedir-vos a benção e beijar-lhes a mão – ”Mãos purificadas, santas, redentoras... Beatificantes, mãos sacerdotais.”

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Mãos do sacerdote, mãos predestinadas,

Mãos de Jesus Cristo, mãos divinizadas,

Feitas lá no céu de essências imortais.

Mãos do sacerdote, feitas sob modelo

Que Jesus traçara cheio de desvelo,

Desde todo sempre, mãos sacerdotais.

*

Mãos do sacerdote para a cruz voltadas,

Mãos de lírios roxos sobre a cruz pregadas,

Sempre, sempre abertas, sem fechá-las mais,

Mãos de sofrimentos, mãos de mil suplícios,

Têm as veias rubras feitas de cilícios,

Mãos de mil calvários, mãos sacerdotais.

*

Mãos do sacerdote, mãos de toda hora,

Quando a noite é negra, quando brilha a aurora,

Quando reina a calma, quando há temporais,

Mãos de sacerdote, mãos de toda gente,

Mãos do fervoroso, mãos do indiferente,

Mãos dos sofredores, mãos sacerdotais.

*

Mãos do sacerdote, mãos feitas de lodos,

Frágeis, passageiras, como as mãos de todos,

Filhas do pecado como as dos demais,

Mãos feitas de lodo, frágeis, pecadoras…

Mãos purificadas, santas, redentoras…

Beatificantes, mãos sacerdotais.

*

Quantas mãos existem. Que diversidade!

Mãos para a virtude, mãos para a maldade,

Mãos cheias de lodo, mãos cheias de luz.

Mãos que ferem, mãos que fecham as feridas,

Mãos que dão a morte, mãos que dão a vida,

Mãos que dão o diabo, mãos que dão Jesus.

*

Quantas mãos existem. Que diversidade!

Mas somente vós não sois como as demais.

Pois somente vós levais à eternidade;

E há recantos n’alma em que só vós tocais.

E há espinhos fundos que ninguém alcança,

E há doridos prantos que ninguém estanca

A não serdes vós, ó mãos sacerdotais!

*

Mãos do sacerdote, luz, calor, guarida,

Para cada morte trazem uma vida,

Para cada vida acendem mil fanais.

Mãos do sacerdote, báculo que arrima,

Bálsamo que alenta, asa que sublima,

Cofre dos consolos, mãos sacerdotais.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

COMUNHÃO NA BOCA E DE JOELHOS




Em entrevista concedida à ACI Digital*, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, Cardeal Antonio Cañizares Llovera, assinalou que os católicos devem comungar na boca e de joelhos.
Assim o indicou o Purpurado espanhol que serve na Santa Sé como máximo responsável, depois do Papa, da liturgia e dos sacramentos na Igreja Católica, ao ser consultado sobre se é recomendável que os fiéis comunguem ou não na mão.
A resposta do Cardeal foi simples e breve: “É recomendável que os fiéis comunguem na boca e de joelhos”.
Também ao responder à pergunta de ACI Digital sobre o costume instaurado pelo Papa Bento XVI de fazer com que os fiéis que recebem a Eucaristia dele o façam na boca e de joelhos, o Cardeal Cañizares disse que isso se deve “ao sentido que deve ter a comunhão, que é de adoração, de reconhecimento de Deus”.
“É simplesmente saber que estamos diante de Deus mesmo e que Ele vêm a nós e que nós não o merecemos”, afirmou.
O Purpurado disse também que comungar dessa forma “é o sinal de adoração que é necessário recuperar. Eu creio que é necessário para toda Igreja que a comunhão se faça de joelhos”.
“De fato – acrescentou – caso comungue em pé, deve-se fazer genuflexão ou uma inclinação profunda, coisa que não se faz”.
O Prefeito disse ademais que “se trivializamos a comunhão, trivializamos tudo, e não podemos perder um momento tão importante como é comungar, como é reconhecer a presença real de Cristo ali presente, do Deus que é amor dos amores, como cantamos numa canção espanhola”.
Ao ser consultado por ACI Digital sobre os abusos litúrgicos em que alguns incorrem atualmente, o Cardeal disse que é necessário “corrigi-los, sobretudo mediante uma boa formação: formação dos seminaristas, formação dos sacerdotes, formação dos catequistas, formação de todos os fiéis cristãos”.
Essa formação, explicou, deve fazer que “se celebre bem, para que se celebre conforme as exigências e dignidade da celebração, conforme as normas da Igreja, que é a única maneira que temos de celebrar autenticamente a Eucaristia”.
Finalmente o Cardeal Cañizares disse à ACI Digital que nessa tarefa de formação para se celebrar bem a liturgia e corrigir os abusos, “nós bispos temos uma responsabilidade muito particular, e não podemos deixar de cumpri-la, porque tudo o que façamos para que se celebre bem a Eucaristia será para fazer que se participe bem na Eucaristia”.

Ave Maria: Gratia plena

Caros irmão, Pax et Bonum.
Estivemos fora por todo este tempo, mas agora estamos de volta ao nosso apostolado em defesa da Sagrada Liturgia que é nossa fé rezada. Portanto guardar a Liturgia é guarda a fé.
“Se salvarmos a Liturgia seremos salvos por ela”
Pe. Paulo ricardo
HOC EST ENIM CORPUS MEUM QUOD PRO VOBIS TRADÈTUR

Que Santo Apolinário nos ilumine com seu heroísmo