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quarta-feira, 27 de abril de 2011

REFORMA DA REFORMA, TAMBEM NA CANÇÃO NOVA

A MORTE ESTA VENCIDA, PELO SENHOR DA VIDA.
CAROS IRMÃOS, CRISTO RESSUSCITOU ALELUIA, ALELUIA. TEMOS BOAS NOTICIAS PARA VOS DAR ALÉM DO ALELUIA, QUE SEI QUE TODOS JÁ RECEBERAM NA NOITE DA SANTA VIGILIA.
A REFORMA DA REFORMA PARECE QUE ESTA ALCANÇANDO LUGARES QUE NÃO IMAGINAVAMOS. EM NOSSA CATEDRAL DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES TIVEMOS UMA BELA CELEBRAÇÃO NA MISSA DO SANTO CRÍSMA EM QUE TIVEMOS COMO MESTRE DE CERIMONIA O REV. PE. ERICO FALCÃO, EM QUE PRA NÓS A GRANDE NOVIDADE É QUE TODAS AS LEITURAS COM EXEÇÃO DO SALMO FORA FEITAS POR SEMINARISTAS QUE JÁ TINHAM RECEBIDO O LEITORATO E NÃO PELA COMUNIDADE COMO É DE COSTUME.
EM MINHA PARÓQUIA TIVEMOS TAMBEM UMA BELISSIMA CELEBRAÇÃO EM QUE NOSSO PÁROCO CUIDOU PARA QUE TUDO ESTIVECE EM ORDEM, COM MESTRE DE CERIMONIA DE BATINA E SOBRE PELIZ, QUATRO CASTIÇAIS E CRUZ NO CENTRO DO ALTAR (PENA QUE ESTAMOS POR MUDAR DE PADRE POR UM DÁ TL), SANTO E CORDEIRO CANTADOS EM LATIM (GOSTARIA DE SALIENTAR QUE JÁ CANTAVAMOS ASSIM, PELO MENOS DOIS GRUPOS, E TEMOS O PRAZER DE CITAR OS NOMES DOS MENBROS: LÚ, TEDI, TALES, DILMARA, MAX, PAULO HENRIQUE).
MAS PARA NÓS A MAIOR DE TODAS AS NOTICIAS FORA A REFORMA ESTAR ALCANÇANDO A CANÇÃO NOVA SURPREENDENTEMENTE. TODOS OS ACÓLITOS COM BATINA E SOBRE PELIZ, SEIS CASTIÇAIS E CRUZ DE ALTAR (MESMO QUE AINDA MUITO DISCRETA E DE LADO E QUE NUMA CELEBRAÇÃO PERMANECEU AS DUAS CRUZES NO ALTAR), OS SACERDOTES TENTARAM, MESMO ÀS VEZES SE CONFUNDINDO, MANTER A POSTURA, NA VIGILIA PASCAL DURANTE O GLORIA, QUE FORA INVOCADO EM LATIM PELO PADRE JOSÉ AUGUSTO, A PREPARAÇÃO E ORNAMENTAÇÃO FOI QUASE QUE SINCRONIZADA PELOS ACÓLITOS, DIÁCONO NELSINHO ANUNCIOU O ALELUIA CANTADO DE JOELHOS E MÃOS POSTAS DIANTE DO CELEBRANTE, TODAS AS CELEBRAÇÕES FORAM CANTADOS POR UM CORAL E NÃO PELA BANDINHA.
POIS BEM, TENTEI CONSEGUIR FOTOS PARA MOSTRAR OS AVANÇOS, MAS NÃO CONSEGUI, SÓ ENCONTREI UMA NO BLOG EXTRA ECCLESIAM SALOS NULA, MAS QUE JÁ DIZ TUDO. UMA FOTO DO MONS. JONAS ABIB PRESIDINDO A CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO.
QUEM DIRIA QUE VERIA O MONS JONAS COM ESTES PARAMENTOS E ESTA PIEDADE?

AVE MARIA IMMACULATA.

CHRISTUS RESURREXIT EST, VERE RESURREXIT EST, ALLELUIA, ALLELUIA.


A MORTE ESTA VENCIDA, PELO SENHOR DA VIDA


ALLELUIA, ALLELUIA, ALLELUIA

domingo, 17 de abril de 2011

Imagem da semana

Pax et Bomun

Caros irmãos, estamos dispónibilizando a imagem da semana que o Fratres in unum.com nos enviou. É sempre muito bom ver a Tradição ser preservada, e o Instituto Bom Pastor é um Bom exemplo disso.

Que O Senhor vos abençoem.

Ave Maria Immaculata.
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Foto da semana.

G. M. Ferretti | abril 17, 2011 at 3:09 pm | Categories: Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-3gA

Courtalain, França, 10 de abril de 2011: O jovem Daniel Pinheiro, de Brasília, é ordenado ao subdiaconato por Dom Séguy, bispo emérito de Autun. Com ele, outros quatro seminaristas do Instituto do Bom Pastor foram elevados ao subdiaconato.
Courtalain, França, 10 de abril de 2011: O jovem Daniel Pinheiro, de Brasília, é ordenado ao subdiaconato por Dom Séguy, bispo emérito de Autun. Com ele, outros quatro seminaristas do Instituto do Bom Pastor foram elevados ao subdiaconato.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Beleza na Liturgia - entrevista com Mons. Guido Marini

Pax et bonum.
Caros irmãos, estamos disponibilizando uma entrevista com o Mons. Guido Marini, mestre de cerimônias do santo Padre, uma excelente oportunidade para entender o que o Papa Bento XVI tem tentado dizer com suas celebrações.
Esperamos que nosso espaço esteja sendo verdadeiramente útil para vosso crescimento espiritual no que se trata da Sagrada liturgia e assim ser conduzido para um oração verdadeiramente em comunhão com a Santa Igreja.
Esperamos também suas contribuições para melhorarmos nosso espaço. Agradecemos ao nosso irmão Hudson que nos enviou por e-mail algumas dicas que estaremos colocando em prática.
Que a Grande Mãe de Deus seja sempre vossa companhia.
Ave Maria Immaculata.




Wlodzimierz Redzioch: – Com o que se parece a colaboração entre Bento XVI e seu Mestre de Cerimônias? O Papa decide tudo?
Mons. Guido Marini:Primeiramente, gostaria de sublinhar que as celebrações que o Santo Padre preside devem ser pontos de referência para toda a Igreja. O Papa é o sumo sacerdote, o único que oferece o sacrifício da Igreja, o único que apresenta o ensino litúrgico através das celebrações – o ponto de referência para todos. Considerando esta explicação, é mais fácil entender qual deva ser o estilo de colaboração entre o Mestre de Cerimônias do Papa e o Santo Padre. Deve-se agir no intuito de fazer das liturgias papais expressões de sua autêntica orientação litúrgica. Por isso, o Mestre de Cerimônias do Papa deve ser um servo humilde e fiel da liturgia da Igreja. Desde o começo tenho entendido desta forma o meu trabalho no Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice.

Todos podemos ver as mudanças introduzidas por Bento XVI nas celebrações litúrgicas. Como podemos sintetizar estas mudanças?
Eu penso que estas mudanças podem ser sintetizadas da seguinte maneira: primeiramente, são mudanças feitas de acordo com a lógica do desenvolvimento em continuidade com o passado. Logo, não lidamos com uma ruptura com o passado e com uma justaposição com os pontificados anteriores. Em segundo lugar, as mudanças introduzidas servem para evocar o verdadeiro espírito da liturgia, como o quis o Concílio Vaticano II. ‘O “sujeito” da beleza intrínseca da liturgia é o próprio Cristo, ressuscitado e glorificado no Espírito Santo, que inclui a Igreja em sua obra'”.

Celebrações voltadas para a cruz, a Sagrada Comunhão recebida diretamente na boca e de joelhos, longos momentos de silêncio e meditação – são estas as mudanças litúrgicas mais visíveis introduzidas por Bento XVI. Infelizmente, várias pessoas não entendem o significado teológico e histórico destas mudanças e, o que é pior, só as enxergam como um “retorno ao passado”. O senhor pode explicar brevemente o significado destas mudanças?
Para contar-lhe a verdade, nosso Departamento tem recebido vários testemunhos de fiéis que receberam favoravelmente as mudanças introduzidas pelo Papa, pois eles as vêem como uma autêntica renovação da liturgia. Como significado de tais mudanças, reflitamos brevemente. Celebrar voltado para a cruz sublinha a correta direção da oração litúrgica, isto é, para Deus; durante as orações os fiéis não devem olhar uns para os outros, mas deveriam dirigir os olhos para o Salvador. Distribuir a Hóstia aos fiéis ajoelhados tenciona valorizar o aspecto de adoração tanto como elemento fundamental da celebração como atitude necessária face ao mistério da presença real de Deus na Eucaristia. Durante a celebração, a oração assume várias formas: palavras, cantos, música, gestos e silêncio. Além disso, os momentos de silêncio nos permitem participar de fato no ato de adoração, e mais, suscita no interior todas as outras formas de oração.

O Papa dá importância às vestes litúrgicas. Isto é questão de puro esteticismo?
A fim de entender melhor as ideias do Papa no que diz respeito ao significado da beleza como um elemento importante das celebrações litúrgicas, gostaria de citar a Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis. Esta relação entre a fé e a celebração é evidenciada de uma forma particular pela rica categoria litúrgica e teológica da beleza. Assim como o restante da Revelação Cristã, a liturgia está inerentemente ligada à beleza: é o veritatis splendor. […] Não é mero esteticismo, mas via concreta em que o amor de Deus, em Cristo, nos encontra, nos atrai e nos enche de delícias, tornando-nos capazes de emergir de nós mesmos e nos lançarmos rumo à nossa verdadeira vocação, que é o amor. A beleza mais verdadeira é o amor de Deus, que se revelou definitivamente para nós no mistério pascal. […] A beleza da liturgia é parte deste mistério; é uma sublime expressão da glória de Deus e, de certa forma, um vislumbrar o céu sobre a terra. A beleza, então, não é mera decoração, e sim um elemento essencial da ação litúrgica, por ser um atributo do próprio Deus e de sua revelação.

Bento XVI mudou seu báculo pastoral – atualmente está usando um báculo encimado com uma cruz. Por quê?
Eu gostaria de lembrar você que até o pontificado do Papa Paulo VI os papas não usavam báculos; em ocasiões especiais eles portavam uma férula (báculo em forma de cruz). Papa Montini, Paulo VI, introduziu um báculo terminado com um crucifixo. E assim fez Bento XVI até o Domingo de Pentecostes de 2008. Desde então ele tem usado uma férula porque a considera mais adequada à liturgia papal.

Por que é tão importante para a Igreja preservar o uso do latim na liturgia?
Embora o Concílio Vaticano II tenha introduzido as línguas nacionais, ele recomendou o latim na liturgia. Penso que sejam por duas razões que não devemos deixar o latim. Acima de tudo, temos um grande legado litúrgico em latim: do Canto Gregoriano à Polifonia, bem como ‘texti venerandi’ (textos veneráveis, sagrados) que os Cristãos têm usado por eras. Junto disso, o latim nos permite mostrar a catolicidade e a universalidade da Igreja. Podemos experimentar esta universalidade de uma maneira única na Basílica de São Pedro e durante outros encontros internacionais, quando homens e mulheres de todos os continentes, nacionalidades e línguas cantam e rezam na mesma linguagem. Quem não se sentirá em casa quando, estando na Igreja, puder unir-se aos irmãos e irmãs na fé ao menos em algumas partes pelo uso do latim?

O senhor concorda que a fé do sacerdote é expressa de um modo especial na liturgia?
Não tenho dúvidas sobre isso. Sendo a liturgia a celebração do mistério de Cristo aqui e agora, o sacerdote é chamado a expressar sua fé de duas maneiras. Primeiro, ele deveria celebrar com olhos de quem vê além da realidade visível para “tocar” o que é invisível, isto é, a presença e a obra de Deus. É a ‘ars celebrandi’ (arte de celebrar) que permite aos fiéis analisar se a liturgia é apenas uma performance, um espetáculo do sacerdote ou se é uma relação vívida e atraente com o mistério de Cristo. Segundo, após a celebração o sacerdote está renovado e pronto para seguir o que experimentou, isto é, para fazer de sua vida uma celebração do mistério de Cristo.