Esta semana
recebemos uma noticia que nos deixou estarrecidos. Roma acaba de aprovar os
esquisitos rituais do Caminho Neocatecumenal.
O OBLATVS
publicou uma excelente matéria postamos aqui e comentamos depois:
____________________________________________
Não a uma Liturgia do Caminho Neocatecumenal
Confirmou-se a informação
de Francisco de La Cigoña: o Santo Padre não aprovou as práticas
litúrgicas heterodoxas dos neocatecumenais.
Noto alguma confusão nas
publicações e comentários que li sobre o assunto. O que o neocatecumenato
conseguiu da Santa Sé foi a aprovação de celebrações – chamadas
“não-estritamente litúrgicas” pelo Papa – que fazem parte de um itinerário
catequético, os “passos”. Embora não as conheça, penso que tais celebrações
sejam uma espécie de RICA (Rito de Iniciação Cristã de Adultos) dos grupos
neocatecumenais. Corrijam-me se me equivoco.
Outra coisa são as
práticas propriamente litúrgicas ou desenvolvidas no interior da Santa Missa em
oposição às leis litúrgicas universais. Entre os exemplos se poderiam citar: a
celebração da Missa fora da igreja, mesmo havendo uma; o abandono do altar por
uma simples mesa ao redor da qual todos se sentam; a substituição da homilia por
“ressonâncias”; o modo de distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis sentados e
a consumação concomitante da Hóstia Sagrada, seguida da consumação do Sangue
Precioso diretamente do cálice. Há também toda uma “estética” litúrgica
neocatecumenal que não tem paralelo na tradição da Igreja. Se há um paralelo,
ele se encontra nas liturgias protestantes.
É provável que os
neocatecumenais mantenham tais práticas, desafiando – como vêm fazendo há
décadas – as claras proibições e advertências contidas nos documentos
magisteriais recentes. Alguns dirão que não somente no Caminho, mas nas
paróquias ao redor do mundo se fazem tais coisas e outras piores – o que ninguém
pode desmentir. Outra coisa, entretanto, seria uma aprovação pontifícia de
práticas que contrariam o espírito e a lei da Liturgia católica.
Nem tudo está perdido,
entretanto, para o Caminho Neocatecumenal. Tiveram renovada a autorização para
as Missas com pequenos grupos, no sábado à tarde, segundo os estágios
catequéticos em que se encontram. Estas missas, multiplicadas pelo número de
grupos e em separado, costumam ser motivo de grande oposição da parte de bispos
e párocos alheios ao Caminho.
Demonstrando abertura e
paciência pastoral, o Santo Padre lhes deu o placet, não sem lhes dar uma
breve catequese sobre liturgia e vida paroquial.
________________________
Fizemos grifos no texto principalmente onde fica claro que o Caminho demonstra que sua "teologia" da missa esta distante do que é a Fé da Santa Igreja Romana expressada em sua liturgia.
Desprezando o
altar e fazendo uso de uma mesa, comungando e preferindo celebrar em casa mesmo
tendo uma igreja o Caminho assume que a missa não é nada mais que uma refeição,
só por isso já seria qualquer coisa menos católico, mas eles conseguem piorar
tentam igualar o papel do sacerdote com a dos fieis comungando todos juntos. Eles
despresam o domingo, o Dia do Senhor, e só celebram no sábado, sabe Deus por
que, nos seus estatutos o domingo é citado só duas vezes, uma quando fala do
sábado e a segunda quando fala de uma celebração familiar que só serve para se
justificar para não celebrar realmente o domingo.
Por fim, uma
outra “teologia”, uma outra fé uma outra coisa, mas nunca a Fé da Igreja
Católica Apostólica Romana, que infelizmente vem paulatinamente sendo aprovada
por uma política de boa vizinhança dos traidores do santo Padre.
Para entender
a Teologia da Santa Missa usamos aqui somente um dos numerosos documentos da santa Igreja
que afirmam a natureza sacrifical da Santa Missa, Instrução Geral do Missal Romano
(IGMR) terceira edição.
Já no proêmio,
no seu numero dois, a IGMR afirma que “a natureza sacrifical da missa, que o
Concílio de Trento solenemente afirmou, em concordância com a universal
tradição da Igreja foi de novo proclamada pelo Vaticano II [...]. Por conseguinte,
a missa é simultaneamente sacrifício de louvor, de ação de graças, de propiciação
e de satisfação.”
Em pensar que
ouvi de meu bispo que “o concilio de Trento passou, nos estamos vivendo o
Vaticano II”
E a respeito da
distribuição e recepção da Sagrada Comunhão a IGMR no numero 158-160 diz o
seguinte: “De pé voltado para o altar o sacerdote diz em silêncio: O corpo de Cristo me guarde par a vida eterna,
e comunga com reverência o corpo de Cristo [...] o sacerdote então com a
patena ou o cibório se aproxima dos que vão comungar que normalmente se
aproxima em procissão [...] não é permitido os fies receberem por si mesmos o
pão consagrado nem o cálice consagrado, muito menos passarem de mão em mão [...]
comungam ajoelhados ou de pé” (fragmentos).
Ou seja, não é
uma simples refeição, que se deve fazer em uma mesa qualquer com os começais ao
derredor como se estivesse em casa, mas o Sacrifício do senhor que deve ser
oferecido em um altar digno de tão grande mistério.
O sacerdote
comunga por primeiro e não todos juntos, os fieis se aproximam em procissão e
não recebem em seu lugar e a posição para comungar válida é de joelhos ou
(infelizmente) de pé e não sentados.
Sabemos que
não é só o Caminho que apresenta outra teologia para a missa, mas agora nos
deparamos com o desejo de aprovarem estes absurdos litúrgicos. Modificar a
teologia da Santa Missa é mudar toda nossa fé, por isso devemos considerar o
Caminho como uma nova proposta de cristianismo alheio a ao cristianismo anunciado
por todos os séculos pela Santa Igreja Católica Romana.
Existem
rumores que esta aprovação se deu por causa de um risco de um possível cisma,
mas é malhor um cisma que negar a Fé de sempre (vergonha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caros irmãos Pax et Bonum.
Seu comentário constroe este espaço